O poder em e ao redor de nós - povo e Herodes - teme o diferente, evita o 'novo'. Prefere preservar-se na 'rotina', deixando-se arrastar por medo e alienação. Natal enche a atmosfera de luz, canta e desperta o novo em sentimentos e atitudes. Há possibilidades 'outras' na vida, que reclamam ser aproveitadas. No dia a dia, não basta 'sobreviver' . Urge acordar, 'reiniciar'.
A poeira da "acomodação" seja sacudida. Maria e José partem em direção a Belém, fogem para o Egito, retornam para Nazaré. Nada de nos 'aprisionar' em experiências cotidianas. Também de dentro da cultura e das pessoas ecoa um grito que se faz apelo, convite e promessa. É hora de 'ampliar e aprofundar ' espaço da convivência. É preciso fazer acontecer o 'diferente'.
Urge identificar-nos com ' estranhos', solidarizar-nos com 'distantes' e nos unir a 'excluídos'. Este é o apelo: fazer da iniciativa pessoal uma conversão coletiva e fraternal, fonte genuína da 'espiritualidade natalina'. Natal nos lembra e propõe: há distância que aproxima, há encantamento que 'liberta', há fé que 'mobiliza' para que algo novo aconteça.Santo Natal! Feliz de você a renovar-se.
Paralisado é Deus por medo, angústia e culpa, por onipotência e mesquinhez. Natal é fonte de ousadia: inovação no 'recomeçar' e solidariedade em globalizar' a religião. Graças ao testemunho de Jesus reconhecemos Deus como grandeza 'relacional' e solidariedade em ' globalizar a religião. Graças ao testemunho de Jesus, reconhecemos Deus como grandeza ' relacional' que sustenta tudo, sendo por todos sustentado: tudo e todos fluindo na 'gratuidade'. O fluir: fragilidade e grandeza em toda relação.
Natal: sempre um vir a ser.
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