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domingo

6º DOMINGO DA QUARESMA - ANO A - DOMINGO DE RAMOS - 09/04/2017



Primeira Leitura ( Is 50,4-7)

Leitura do Livro do Profeta Isaías:

4O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo. 5O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. 6Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. 7Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

SALMO 21


Responsório (Sl 21)— Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?— Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?
— Riem de mim todos aqueles que me veem, torcem os lábios e sacodem a cabeça: 'Ao Senhor se confiou, ele o liberte e agora o salve, se é verdade que ele o ama!'.
— Cães numerosos me rodeiam furiosos, e por um bando de malvados fui cercado.Transpassaram minhas mãos e os meus pés e eu posso contar todos os meus ossos. Eis que me olham e, ao ver-me, se deleitam!
Eles repartem entre si as minhas vestes e sorteiam entre si a minha túnica.Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe, ó minha força, vinde logo em meu socorro!
— Anunciarei o vosso nome a meus irmãos e no meio da assembleia hei de louvar-vos! Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores, glorificai-o, descendentes de Jacó, e respeitai-o toda a raça de Israel!
Segunda Leitura (Fl 2,6-11) 



Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses:


6Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, 7mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, 8humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. 9Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. 10Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, 11e toda língua proclame : 'Jesus Cristo é o Senhor', para a glória de Deus Pai.


- Palavra do Senhor
.
Evangelho para procissão
Evangelho (Mt 21,1-11)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.




Naquele tempo, 1Jesus e seus discípulos aproximaram-se de Jerusalém e chegaram a Betfagé, no monte das Oliveiras. Então Jesus enviou dois discípulos, 2dizendo-lhes: “Ide até o povoado que está ali na frente, e logo encontrareis uma jumenta amarrada, e com ela um jumentinho. Desamarrai-a e trazei-os a mim! 3Se alguém vos disser alguma coisa, direis: ‘O Senhor precisa deles’, mas logo os devolverá’”.
4Isso aconteceu para se cumprir o que foi dito pelo profeta: 5Dizei à filha de Sião: Eis que o teu rei vem a ti, manso e montado num jumento, num jumentinho, num potro de jumenta”.
6Então os discípulos foram e fizeram como Jesus lhes havia mandado. 7Trouxeram a jumenta e o jumentinho e puseram sobre eles suas vestes, e Jesus montou. 8A numerosa multidão estendeu suas vestes pelo caminho, enquanto outros cortavam ramos das árvores, e os espalhavam pelo caminho. 9As multidões que iam na frente de Jesus e os que o seguiam, gritavam: “Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto dos céus!”
10Quando Jesus entrou em Jerusalém a cidade inteira se agitou, e diziam: “Quem é este homem?” 11E as multidões respondiam: “Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galileia”.


Anúncio do Evangelho (Mt 27,11-54)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.

PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.

— Glória a vós, Senhor.

Narrador 1: Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo Mateus: Naquele tempo, 11Jesus foi posto diante de Pôncio Pilatos, e este o interrogou:
Leitor: “Tu és o rei dos judeus?” 
Narrador 1: Jesus declarou: 
— “É como dizes”. 
Narrador 1: 12E nada respondeu, quando foi acusado pelos sumos sacerdotes e anciãos. 13Então Pilatos perguntou: 
Leitor: “Não estás ouvindo de quanta coisa eles te acusam?” 
Narrador 1: 14Mas Jesus não respondeu uma só palavra, e o governador ficou muito impressionado. 15Na festa da Páscoa, o governador costumava soltar o prisioneiro que a multidão quisesse. 16Naquela ocasião, tinham um prisioneiro famoso, chamado Barrabás. 17Então Pilatos perguntou à multidão reunida: 
Leitor: “Quem vós quereis que eu solte: Barrabás, ou Jesus, a quem chamam de Cristo?” 
Narrador 2: 18Pilatos bem sabia que eles haviam entregado Jesus por inveja. 19Enquanto Pilatos estava sentado no tribunal, sua mulher mandou dizer a ele: 
Mulher: “Não te envolvas com esse justo, porque esta noite, em sonho, sofri muito por causa dele”.
Narrador 2: 20Porém, os sumos sacerdotes e os anciãos convenceram as multidões para que pedissem Barrabás e que fizessem Jesus morrer. 21O governador tornou a perguntar: 
Leitor: “Qual dos dois quereis que eu solte?” 
Narrador 2: Eles gritaram:
— “Barrabás”. 
Narrador 2: 22Pilatos perguntou: 
Leitor: “Que farei com Jesus, que chamam de Cristo?” 
Narrador 2: Todos gritaram: 
— “Seja crucificado!” 
Narrador 2: 23Pilatos falou: 
Leitor: “Mas, que mal ele fez?” 
Narrador 2: Eles, porém, gritaram com mais força: 
— “Seja crucificado!”
Narrador 1: 24Pilatos viu que nada conseguia e que poderia haver uma revolta. Então mandou trazer água, lavou as mãos diante da multidão, e disse: 
Leitor: “Eu não sou responsável pelo sangue deste homem. Este é um problema vosso!” 
Narrador 1: 25O povo todo respondeu: 
— “Que o sangue dele caia sobre nós e sobre os nossos filhos”.
Narrador 1: 26Então Pilatos soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus, e entregou-o para ser crucificado. 27Em seguida, os soldados de Pilatos levaram Jesus ao palácio do governador, e reuniram toda a tropa em volta dele. 
Leitor: 28Tiraram sua roupa e o vestiram com um manto vermelho; 
Narrador 1: 29depois teceram uma coroa de espinhos, puseram a coroa em sua cabeça, e uma vara em sua mão direita. Então se ajoelharam diante de Jesus e zombaram, dizendo: 
— “Salve, rei dos judeus!” 
Narrador 2: 30Cuspiram nele e, pegando uma vara, bateram na sua cabeça. 31Depois de zombar dele, tiraram-lhe o manto vermelho e, de novo, o vestiram com suas próprias roupas. Daí o levaram para crucificar. 32Quando saíam, encontraram um homem chamado Simão, da cidade de Cirene, e o obrigaram a carregar a cruz de Jesus. 33E chegaram a um lugar chamado Gólgota, que quer dizer “lugar da caveira”. 
Narrador 1: 34Ali deram vinho misturado com fel para Jesus beber. Ele provou, mas não quis beber. 35Depois de o crucificarem, fizeram um sorteio, repartindo entre si as suas vestes. 36E ficaram ali sentados, montando guarda. 37Acima da cabeça de Jesus puseram o motivo da sua condenação: 
— “Este é Jesus, o Rei dos Judeus”. 
Narrador 1: 38Com ele também crucificaram dois ladrões, um à direita e outro à esquerda de Jesus. 39As pessoas que passavam por ali o insultavam, balançando a cabeça e dizendo: 
Leitor: 40”Tu, que ias destruir o Templo e construí-lo de novo em três dias, salva-te a ti mesmo! Se és o Filho de Deus, desce da cruz!”
Narrador 2: 41Do mesmo modo, os sumos sacerdotes, junto com os mestres da Lei e os anciãos, também zombavam de Jesus: 
Leitor: 42"A outros salvou... a si mesmo não pode salvar! É Rei de Israel... Desça agora da cruz! e acreditaremos nele. 43Confiou em Deus; que o livre agora, se é que Deus o ama! Já que ele disse: Eu sou o Filho de Deus”.
Narrador 1: 44Do mesmo modo, também os dois ladrões que foram crucificados com Jesus o insultavam. 45Desde o meio-dia até as três horas da tarde, houve escuridão sobre toda a terra. 46Pelas três horas da tarde, Jesus deu um forte grito: 
— “Eli, Eli, lamá sabactâni?”
Narrador 1: Que quer dizer: 
— “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”
Narrador 1: 47Alguns dos que ali estavam, ouvindo-o, disseram: 
— “Ele está chamando Elias!” 
Narrador 1: 48E logo um deles, correndo, pegou uma esponja, ensopou-a em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara, e lhe deu para beber. 49Outros, porém, disseram:
— “Deixa, vamos ver se Elias vem salvá-lo!” 
Narrador 1: 50Então Jesus deu outra vez um forte grito e entregou o espírito. (Todos se ajoelham.)
Narrador 2: 51E eis que a cortina do santuário rasgou-se de alto a baixo, em duas partes, a terra tremeu e as pedras se partiram. 52Os túmulos se abriram e muito corpos dos santos falecidos ressuscitaram! 53Saindo dos túmulos, depois da ressurreição de Jesus, apareceram na Cidade Santa e foram vistos por muitas pessoas. 54O oficial e os soldados que estavam com ele guardando Jesus, ao notarem o terremoto e tudo que havia acontecido, ficaram com muito medo e disseram: 
— “Ele era mesmo Filho de Deus!”

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

1ª Leitura -  Is 50,4-7

HOMILIA DO DOMINGO DE RAMOS

Padre Fábio Siqueira


Vice-diretor das Escolas de Fé e Catequese Mater Ecclesiae e Luz e Vida



Homilia: Domingo de Ramos - Dia 13 abril / Arqrio

(...) em vez de mantos ou ramos sem vida, em vez de folhagens que alegram o olhar por pouco tempo, mas depressa perdem o seu verdor, prostremo-nos aos pés de Cristo. (...) prostremo-nos a seus pés como mantos estendidos.” 
(Santo André de Creta, Bispo, Oratio 9 “in ramos palmarum”)


Com a celebração do Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor tem início para nós a Semana Santa, a “Grande Semana”, como era chamada pelos antigos. Era assim chamada em virtude de nela se concentrarem as celebrações que nos colocam em contato com o mistério da morte e ressurreição de nosso Divino Redentor. Embora, em cada Eucaristia, o Mistério Pascal de Cristo, ou seja, a sua morte e ressurreição, se atualize para nós, nesta semana, através de celebrações muito específicas, somos confrontados com cada passo de nosso Salvador em direção à sua Páscoa, desde a entrada triunfante em Jerusalém até a manhã gloriosa do sepulcro vazio.
Hoje, nosso Senhor entra triunfalmente em Jerusalém. É aclamado como “Filho de Davi”, um título messiânico. Nosso Senhor passa por cima de ramos e mantos estendidos, e até mesmo da boca das criancinhas sai a proclamação: “Bendito o que vem em nome do Senhor!” Mas, estes mesmos que aqui o aclamam como Senhor e Rei, gritarão daqui a pouco: “Fora com Ele! Crucifica-o!”. É o mistério do pecado; é o mistério da ingratidão infinita dos homens, que não souberam reconhecer que o Amor os visitava.
O amor infinito de Deus está hoje diante dos nossos olhos, revelado em Jesus Cristo que se entregou por nós no madeiro da Cruz. Hoje a Palavra nos coloca em contato com o Cristo que se esvazia para nossa salvação. A primeira leitura de hoje é do livro do profeta Isaías, e nos traz o “terceiro canto do Servo de YHWH”. Esta figura misteriosa profetizada por Isaías, alguém que assumiria sobre si os pecados dos homens, é o próprio Cristo, que assumiu no seio da Virgem a nossa humanidade, a fim de oferecê-la na Cruz para nossa salvação. Como não reconhecer nestas palavras o Cristo: “Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas.” Ele fez tudo isso por nós. Ele experimentou o abandono e sentiu-se angustiado no madeiro da Cruz, como nos revela o Salmo 21, que o próprio Cristo rezou sobre a Cruz, como nos testemunha o evangelista Marcos: “Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste.” Paulo também nos testemunha esta entrega total do Cristo por nós na segunda leitura. Este trecho da Carta aos Filipenses nos apresenta o mistério do esvaziamento de Cristo. Afirma o apóstolo, que sendo igual ao Pai em divindade e existindo desde toda a eternidade junto do Pai, Cristo quis voluntariamente abrir mão da sua glória, a fim de nos salvar. Ele não abriu mão da sua divindade, pois continuou sendo Deus, mas abriu mão da sua glória, daquela glória que Ele revelou aos discípulos no Monte Tabor, daquela glória que Ele sempre teve junto do Pai, a fim de ser igual a nós em tudo, exceto no pecado. Paulo nos diz que Ele assumiu a “condição de servo”, ou seja, sendo Deus, assumiu a forma da criatura e tornou-se igual aos homens: propenso ao sofrimento, às angústias desta vida terrena, à caducidade de nossa condição “pós-lapsária” e condenado a morrer. Ele “humilhou-se” a si mesmo, diz o apóstolo; Ele fez a sua kénosis; Ele se fez obediente até a morte, e “morte de Cruz”, acrescenta Paulo. Ele não somente assumiu voluntariamente a morte, da qual nós corremos, mas o pior gênero de morte: a morte de Cruz, a morte dos malditos, a morte dos criminosos, a morte daqueles – segundo a concepção hebraica – que estavam completamente separados de Deus. O “Filho Bendito” fez-se “maldito” por nós.
E o que fez o Cristo entregar-se assim? Duas coisas: primeiro, a sua confiança infinita no amor do Pai; segundo, o seu amor infinito pelos homens, aos quais Ele desejava revelar o amor do Pai através do seu sacrifício de salvação, que introduziu-nos na vida e no amor bem-aventurado da Trindade Santa. Jesus se entregou assim porque Ele sabia que o seu destino não estava nas mãos dos homens, mas nas mãos amorosíssimas do Pai. Cristo se entregou na Cruz, porque Ele conhecia o amor do Pai por Ele, um amor que não o deixaria nas trevas da morte, e Ele queria revelar aos homens feridos pelo pecado esse amor; Ele queria reintroduzir os homens nesta dança de amor que é a vida da Trindade. O pecado cortou no homem essa capacidade de sentir-se plenamente amado. O homem que até então olhava para cima, para o amor do Pai, passou a olhar para baixo, somente para as criaturas, fez-se o centro de tudo e encontrou a morte. Jesus veio religar-nos com a vida da Trindade através do seu sacrifício reparador. Ele assumiu uma existência como a nossa e a ofereceu voluntariamente, a fim de derrotar a morte que tentou abraçá-lo. Ao abraçar a Fonte da Vida, a morte encontrou o fim do seu reinado. As leituras confirmam essa confiança de Cristo no amor do Pai que o ressuscitaria. Assim vemos na primeira leitura onde o Servo proclama: “Mas o Senhor Deus é meu auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo.” E ainda o Samo 21: “Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe, ó minha força, vinde logo em meu socorro!” E Paulo confirma: “Por isso, (por causa da sua entrega total e confiante) Deus o superexaltou e lhe deu o nome que está acima de todo nome.” O próprio Cristo na Cruz não aqui neste relato da Paixão que lemos, mas no relato da Paixão segundo Lucas (Lc 23,46) exclama: “Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.” Cristo se entrega confiantemente nas mãos do Pai, porque Ele sabe que o Pai o ama e ressuscitá-lo-a. Cristo morre por nós, a fim de nos revelar que o Pai nos ama, que no seu sacrifício toda a Trindade está presente, a fim de que sejamos salvos e reintroduzidos na posse da vida eterna.
Ao contemplarmos este mistério de amor, devemos glorificar a Deus. Devemos “agitar os nossos ramos espirituais”, como nos diz Santo André de Creta. Devemos nos prostrar em adoração, como nos diz o mesmo santo em um de seus escritos: “(...) em vez de mantos ou ramos sem vida, em vez de folhagens que alegram o olhar por pouco tempo, mas depressa perdem o seu verdor, prostremo-nos aos pés de Cristo. (...) prostremo-nos a seus pés como mantos estendidos.” (Santo André de Creta, bispo, Oratio 9 “in ramos palmarum”)
Caríssimos, até que cheguemos na vida eterna que o Cristo conquistou para nós no madeiro da Cruz, devemos passar também pelo mistério da nossa cruz. Mas, devemos nos lembrar que na Cruz d’Ele a nossa também estava significada. Devemos confiar como Ele confiou e devemos nos entregar como Ele se entregou. Nós não somos vítimas de nada nem de ninguém. Ainda que tomem a nossa vida, nós estamos sempre nas mãos do Pai como Cristo. E o Amor do Pai nos ressuscitará. Nunca cairemos das mãos de Deus. Podemos, se quisermos, descer dela e vivermos por nós mesmos, mas Ele nunca nos deixará cair de suas mãos santas. Ele nos segura e sustenta. Em nossas cruzes não desanimemos, mas façamos como Cristo: continuemos caminhando com o rosto “impassível como pedra”, como dizia Isaías na primeira leitura, confiando que no final de tudo o amor infinito do Pai que o Cristo nos revelou fará conosco como fez com o Cristo: nos ressuscitará e nos colocará no Reino que para nós está preparado desde a fundação do mundo. Neste Reino, Cristo entrou gloriosamente, porque Ele é o Rei e sempre foi assim. Seguindo-O entraremos também nós neste Reino de amor e comunhão infinitos. Confiemos no Pai, abandonemo-nos nas mãos d’Ele e continuemos em paz.
FONTE

https://youtu.be/CVoUzbTFExU

quinta-feira

LITURGIA DOMINICAL ANO A - 2017 - 4º DOMINGO DA QUARESMA

Texto originalmente publicado em português de Portugal (Pt)

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Tema do 4º Domingo da Quaresma

As leituras deste Domingo propõem-nos o tema da “luz”. Definem a experiência cristã como “viver na luz”.
No Evangelho, Jesus apresenta-se como “a luz do mundo”; a sua missão é libertar os homens das trevas do egoísmo, do orgulho e da auto-suficiência. Aderir à proposta de Jesus é enveredar por um caminho de liberdade e de realização que conduz à vida plena. Da acção de Jesus nasce, assim, o Homem Novo – isto é, o Homem elevado às suas máximas potencialidades pela comunicação do Espírito de Jesus.
Na segunda leitura, Paulo propõe aos cristãos de Éfeso que recusem viver à margem de Deus (“trevas”) e que escolham a “luz”. Em concreto, Paulo explica que viver na “luz” é praticar as obras de Deus (a bondade, a justiça e a verdade).
A primeira leitura não se refere directamente ao tema da “luz” (o tema central na liturgia deste domingo). No entanto, conta a escolha de David para rei de Israel e a sua unção: é um óptimo pretexto para reflectirmos sobre a unção que recebemos no dia do nosso Baptismo e que nos constituiu testemunhas da “luz” de Deus no mundo.

LEITURA I – 1 Sam 16,1b.6-7.10-13a
Leitura do Primeiro Livro de Samuel
Naqueles dias,
o Senhor disse a Samuel:
«Enche o corno de óleo e parte.
Vou enviar-te a Jessé de Belém,
pois escolhi um rei entre os seus filhos».
Quando chegou, Samuel viu Eliab e pensou consigo:
«Certamente é este o ungido do Senhor».
Mas o Senhor disse a Samuel:
«Não te impressiones com o seu belo aspecto,
nem com a sua elevada estatura,
pois não foi esse que Eu escolhi.
Deus não vê como o homem;
o homem olha às aparências, o Senhor vê o coração».
Jessé fez passar os sete filhos diante de Samuel,
mas Samuel declarou-lhe:
«O senhor não escolheu nenhum destes».
E perguntou a Jessé:
«Estão aqui todos os teus filhos?»
Jessé respondeu-lhe:
«Falta ainda o mais novo, que anda a guardar o rebanho».
Samuel ordenou: «Manda-o chamar,
porque não nos sentaremos à mesa, enquanto ele não chegar».
Então Jessé mandou-o chamar:
era loiro, de belos olhos e agradável presença.
O Senhor disse a Samuel:
«Levanta-te e unge-o, porque é este mesmo».
Samuel pegou no corno do óleo e ungiu-o no meio dos irmãos.
Dequele dia em diante,
o Espírito do Senhor apoderou-Se de David.

AMBIENTE
Na segunda metade do séc. XI a.C., os filisteus constituíam uma ameaça bastante séria para as tribos do Povo de Deus. Instalados na orla costeira, os filisteus pressionavam cada vez mais os outros grupos que habitavam a terra de Canaã, nomeadamente as tribos do Povo de Deus que ocupavam as montanhas do interior do país. A necessidade de uma liderança única e forte levou os anciãos das tribos a equacionar, pela primeira vez, a possibilidade da união política das tribos sob a autoridade de um rei, à imagem do que sucedia com os outros povos da zona.
A primeira experiência monárquica aconteceu com Saúl e agrupava as tribos do centro e algumas do norte do país. Essa experiência terminou, no entanto, de forma dramática: Saúl e seu filho Jónatas morreram na batalha de Gelboé, em luta contra os filisteus, por volta do ano 1010 a.C.
Era preciso encontrar um outro “herói”, capaz de gerar consensos entre tribos muito diferentes, juntá-las e conduzi-las vitoriosamente ao combate contra os inimigos filisteus. A escolha dos anciãos – tanto das tribos do norte, como das tribos do sul – recaiu, então, num jovem chamado David.
David nasceu por volta de 1040 a.C., em Belém de Judá, no sul do país. Como é que David se tornou notado e se impôs, de forma a ser considerado uma solução para o problema da realeza?
O Livro de Samuel apresenta três tradições sobre a entrada de David em cena. A primeira apresenta David como um admirável guerreiro, cuja valentia chamou a atenção de Saúl, sobretudo após a sua vitória sobre o gigante filisteu Golias (cf. 1 Sm 17). A segunda tradição apresenta David como um poeta, que vai para a corte de Saúl para cantar e tocar harpa (segundo esta tradição – bastante hostil a Saúl – o rei só conseguia reencontrar a calma e o bem estar quando David o acalmava com a sua música – cf. 1 Sm 16,14-23. Aos poucos, o poeta/cantor David foi ganhando adeptos na corte, tornando-se amigo de Jónatas, o filho de Saúl, e casando mesmo com Mical, a filha do rei). Finalmente, a terceira tradição – a menos verificável historicamente, mas a de maior importância teológica – apresenta a realeza de David como uma escolha de Jahwéh. É esta terceira tradição que o nosso texto nos apresenta.

MENSAGEM
O nosso relato apresenta-nos uma bem elaborada reflexão sobre a eleição. O autor do texto pretende mostrar que a lógica de Deus é bem diferente, neste capítulo, da lógica dos homens.
Antes de mais, David é apresentado como o eleito de Jahwéh. É sempre Jahwéh que escolhe aqueles a quem quer confiar uma missão. Nem a Samuel – o seu enviado – Jahwéh dá qualquer explicação. A eleição não resulta da iniciativa do homem, mas sim da iniciativa e da vontade livre de Deus.
Em segundo lugar, impressiona a lógica da escolha de Deus. Samuel raciocina com a lógica dos homens e pretende ungir como rei o filho mais velho de Jessé de Belém, impressionado pelo seu belo aspecto e pela sua estatura; mas não é essa a escolha de Deus… Samuel percebe, finalmente, que a escolha de Deus recai sobre David – o filho mais novo de Jessé – um jovem anónimo e desconhecido que andava a guardar o rebanho do pai.
A história da eleição de David quer sublinhar a lógica de Deus, que escolhe sem ter em conta os méritos, o aspecto ou as qualidades humanas que costumam impressionar os homens. Pelo contrário, Deus escolhe e chama, com frequência, os pequenos, os mais fracos, aqueles que o mundo marginaliza e considera insignificantes; e é através deles que age no mundo.
Fica, assim, claro que quem leva a cabo a obra da salvação é Deus; os homens são apenas instrumentos, através dos quais Deus realiza a sua obra no mundo.

ACTUALIZAÇÃO
A reflexão pode partir dos seguintes dados:
• Se olharmos para o mundo com olhos de esperança, vemos muitas pessoas que realizam coisas bonitas, que lutam contra a miséria, o sofrimento, a injustiça, a doença, o analfabetismo, a violência… Não há mal nenhum em admirarmos a sua disponibilidade e em aprendermos com o seu empenh
o e compromisso. No entanto, nós os crentes somos convidados a olhar mais além e a ver Deus por detrás de cada gesto de amor, de bondade, de coragem, de compromisso com a construção de um mundo melhor. O nosso Deus continua a construir, dia a dia, a história da salvação; e chama homens e mulheres para colaborarem com Ele na salvação do mundo.

• A nossa leitura mostra, mais uma vez, que Deus tem critérios diferentes dos critérios humanos e que a sua lógica nem sempre coincide com a nossa. “Deus não vê como o homem; o homem olha às aparências, o Senhor vê o coração” – diz o texto. É preciso entrar na lógica de Deus e aprender a ver, para além da aparência, da roupa que a pessoa veste, do “curriculum” profissional ou académico; é preciso aprender a ver com o coração e a descobrir a riqueza que se esconde por detrás daqueles que parecem insignificantes e sem pretensões… É preciso, sobretudo, aprender a respeitar a dignidade de cada homem e de cada mulher, mesmo quando não parecem pessoas importantes ou influentes. É isso que acontece nos “guichets” dos nossos serviços públicos? É isso que acontece nas recepções das nossas igrejas? É isso que acontece nas portarias das nossas casas religiosas?

SALMO RESPONSORIAL – Salmo 22 (23)


Refrão 1: O Senhor é meu pastor: nada me faltará.
Refrão 2: O Senhor me conduz: nada me faltará.
O Senhor é meu pastor: nada me falta.
Leva-me a descansar em verdes prados,
conduz-me às águas refrescantes
e reconforta a minha alma.

Ele me guia por sendas direitas por amor do seu nome.
Ainda que tenha de andar por vales tenebrosos,
não temerei nenhum mal, porque Vós estais comigo:
o vosso cajado e o vosso báculo me enchem de confiança.

Para mim preparais a mesa
à vista dos meus adversários;
com óleo me perfumais a cabeça
e meu cálice transborda.

A bondade e a graça hão-de acompanhar-me
todos os dias da minha vida,
e habitarei na casa do Senhor
para todo o sempre.

LEITURA II – Ef 5,8-14
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios
Irmãos:
Outrora vós éreis trevas,
mas agora sois luz no Senhor.
Vivei como filhos da luz,
porque o fruto da luz é a bondade, a justiça e a verdade.
Procurai sempre o que mais agrada ao Senhor.
Não tomeis parte nas obras das trevas, que são inúteis;
tratai antes de condená-las abertamente,
porque o que eles fazem em segredo
até é vergonhoso dizê-lo.
Mas, todas as coisas que são condenadas
são postas a descoberto pela luz,
e tudo que assim se manifesta torna-se luz.
É por isso que se diz:
«Desperta, tu que dormes; levanta-te do meio dos mortos
e Cristo brilhará sobre ti».

AMBIENTE

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sábado

LITURGIA DOMINICAL - 7° DOMINGO DO TEMPO COMUM - 19/FEV/2017 - ANO A




CRÉDITOS: INTERNAUTAS MISSIONÁRIOS:

OLÍVIA COUTINHO



ACESSE:



“... E TRANSFIGUROU-SE DIANTE DELES.” - Olívia Coutinho.

Dia 18 de Fevereiro de 2017

Evangelho de Mc 9, 2-10

"Somos filhos e filhas amados de Deus que deseja percorrer o mesmo caminho que Jesus percorreu, atualizando esta caminhada no contexto do mundo de hoje.
Se enxertados em Cristo, não vamos ter dificuldades em viver dentro do plano de Deus, no respeito e no cuidado com o que lhe é de mais precioso que é a vida humana!
O Evangelho que a liturgia de hoje nos apresenta, fala-nos da transfiguração de Jesus!
“Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João e os levou a um lugar à parte, sobre uma alta montanha para rezar. Enquanto rezava, Jesus transfigurou-se diante deles. Suas roupas ficaram brilhantes e tão brancas como nenhuma lavadeira sobre a terra poderia alvejar”.
A transfiguração de Jesus, mostrou aos discípulos, a sua intimidade com o Pai, assegurando-os da sua ressurreição após a sua morte de cruz!
Naquele instante, Pedro, Tiago e João, puderam visualizar o encontro de Jesus com o Pai. A partir de então, eles, que andavam tristes, desapontados com as últimas revelações de Jesus, a respeito da próxima ida. 

"SEDE PERFEITOS COMO VOSSO PAI CELESTE É PERFEITO." - Olivia Coutinho

7º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Dia 19 de Fevereiro de 2017

Evangelho de Mt 5, 38-48

Num mundo, onde impera o individualismo, a competitividade, as pessoas vão perdendo o senso do amor, do respeito, do perdão... E assim, muitos, vão distanciando da sua verdadeira origem, descaracterizando a sua imagem e semelhança de Deus.
Indiferentes aos apelos de Jesus, que vem nos trazer uma proposta de vida Nova fundamentada no amor, muitas pessoas, voltadas para si mesmo, acabam perdendo de vista o maravilhoso horizonte da paz, do amor, da fé...
A palavra amor, talvez seja a palavra mais ouvida no mundo, no entanto, é uma das menos vivida, tudo porque, o ser humano está perdendo a cada dia, a referencia do amor, que é sua identidade de filho e de filha de Deus. 
O amor é a nossa primeira vocação, Deus nos criou por amor e para o amor, portanto, é o amor de Deus, infundido em nossos corações, que nos leva a amar, a amar não somente aqueles que nos ama, como também, a aqueles que nos persegue!
Querer o bem do outro, independente do mal que ele tenha feito contra nós, é amar do jeito de Jesus, é amar o outro, pelo simples fato de sermos irmãos em Cristo, filhos do mesmo Pai! 
Não são as diferentes formas de comportamento das pessoas, que vão determinar as nossas atitudes para com elas, e sim, o amor de Deus infundido no nosso coração, é este amor que nos leva a superar qualquer forma de injustiça praticado contra nós!
Como filhos do amor, seguidores de Jesus, temos que fazer a diferença no mundo, amar também aqueles que não nos quer bem, se amarmos somente as pessoas que nos ama, que diferença faremos?
O ponto central do evangelho que a liturgia de hoje coloca diante de nós, é o amor, o amor sem fronteiras, o amor gratuito, que não impõe condições!
O texto que nos é apresentado provoca-nos a um grande desafio: "amar os nossos inimigos”! Como tornar isso possível, se humanamente estamos sempre prontos para o revide? Jesus, nos ensina como quebrar esta barreira do nosso ego, a pôr fim no círculo vicioso da vingança, que é dar às ofensas que recebemos, uma resposta de amor, ou seja: Jesus nos exorta a fazer o bem a quem nos fez o mal!
O amor divino é a fonte que irriga o amor humano, no qual, encontramos o modelo de perfeição que é Jesus, portanto, quem ama verdadeiramente, ama com o amor de Jesus, abraçando neste amor, até mesmo o inimigo!
“Sede perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito.” Com estas palavras, Jesus nos convida a ser santo!
Sabemos que o caminho da Santidade não é fácil, pois nele está presente a cruz e o grande desafio de amar quem não nos ama! Os santos viveram isso, por isto, chegaram à perfeição!
Lembremo-nos: O amor é a presença de Deus em nós, e se Deus é amor, quem vive em Deus vive no amor, está no caminho da santidade."

FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia Coutinho
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Amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam
“A liturgia deste domingo nos convida a amar a todos sem exceção, até mesmo os que nos querem mal. Assim nos aproximaremos da santidade de Deus e seremos perfeitos como o Pai celeste. Somos hoje chamados a pôr nossa glória em Cristo e fazer a diferença contra o espírito de vingança e insensatez reinante na sociedade” (Liturgia Diária)

Dos versículos 38 a 42: “Tendes ouvido o que foi dito: Olho por olho, dente por dente. Eu, porém, vos digo: não resistais ao mau. Se alguém te ferir a face direita, oferece-lhe também a outra. Se alguém te citar em justiça para tirar-te a túnica, cede-lhe também a capa. Se alguém vem obrigar-te a andar mil passos com ele, anda dois mil. Dá a quem te pede e não te desvies daquele que te quer pedir emprestado”.
O padre Bantu disse que Jesus “nos leva ao mandamento da caridade, não só para melhor compreendê-lo, mas também como concretamente vivê-lo. O Senhor nos ordena a dar a todos, tudo o que eles nos pedem: que todos sejam cumulados, por nossa generosidade, de tudo o que lhes falta. Façamos de modo que eles não sofram nem de sede, nem de fome, nem da falta de vestes. E então, seremos encontrados dignos dos bens que faltam a nós mesmos e que pedimos a Deus, pois o costume de dar nos merecerá obtê-los”.
A Palavra diz: “Vede que ninguém pague a outro mal por mal. Antes, procurai sempre praticar o bem entre vós e para com todos” (1Ts. 5,15)
“Quem ama, corre, voa; vive alegre, é livre e nada o embaraça. Dá tudo a todos; e possui tudo em todas as coisas, porque sobre todas descansa no único Sumo Bem, do qual manam e procedem todos os bens” (Imitação de Cristo)
A Palavra diz: “Não pagueis a ninguém o mal com o mal. Aplicai-vos a fazer o bem diante de todos os homens. Se for possível, quanto depender de vós, vivei em paz com todos os homens” (Rm. 12,17-18)

Dos versículos 43 a 48: “Tendes ouvido o que foi dito: Amarás o teu próximo e poderás odiar teu inimigo. Eu, porém, vos digo: amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos [maltratam e] perseguem. Deste modo sereis os filhos de vosso Pai do céu, pois ele faz nascer o sol tanto sobre os maus como sobre os bons, e faz chover sobre os justos e sobre os injustos. Se amais somente os que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem assim os próprios publicanos? Se saudais apenas vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não fazem isto também os pagãos? Portanto, sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito”.
O Papa Emérito Bento XVI disse assim: “Por que Jesus pede para amar os próprios inimigos, isto é, um amor que excede as capacidades humanas? Na realidade, a proposta de Cristo é realista, pois considera que no mundo existe demasiada violência, demasiada injustiça, e portanto, não se pode superar esta situação exceto se lhe contrapuser um algo mais de amor, um algo mais de bondade”.
São Cipriano de Cartago ensinou assim: “À paternidade de Deus deve corresponder um comportamento de filhos de Deus, para que Deus seja glorificado e louvado pela boa conduta do homem”.
A Palavra diz: “Tem o teu inimigo fome? Dá-lhe de comer. Tem sede? Dá-lhe de beber: assim amontoarás brasas ardentes sobre sua cabeça e o Senhor te recompensará” (Pr. 25,21-22)
A Palavra diz: “Não vos vingueis uns aos outros, caríssimos, mas deixai agir a ira de Deus, porque está escrito: A mim a vingança; a mim exercer a justiça, diz o Senhor (Dt. 32,35). Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber. Procedendo assim, amontoarás carvões em brasa sobre a sua cabeça (Pr. 25,21s). Não te deixes vencer pelo mal, mas triunfa do mal com o bem” ( Rm 12,19-21)
“A comunidade cristã é convidada a quebrar o círculo vicioso da violência por meio do amor e a construir a cultura da paz” (Liturgia Diária).
O Catecismo (§ 2862) ensina que na oração do Pai Nosso imploramos “para as nossas ofensas a misericórdia de Deus, a qual não pode penetrar no nosso coração sem nós termos sido capazes de perdoar aos nossos inimigos, a exemplo e com a ajuda de Cristo”.
O papa Francisco disse: “Não vos parece que no nosso tempo temos necessidade de um suplemento de partilha fraterna e de amor? Não vos parece que temos todos necessidade de um suplemento de caridade? Não daquele que se contenta com uma ajuda ocasional que não nos compromete, não nos põe em jogo, mas aquela caridade que compartilha, que faz seu o problema e o sofrimento do irmão. Que saber adquire a vida quando nos deixamos inundar pelo amor de Deus!”
Jane Amábile

1. Foi quase com naturalidade que os noticiários dos últimos dias abriram, com a decisão do parlamento belga em aprovar a eutanásia a exercer sobre crianças que tivessem grandes deficiências e se se considerar estarem num grande sofrimento. Convidaram-se inúmeros professores de medicina, de psicologia, de sociologia e até de ética, para comentar tal acontecimento. A partir desta decisão parlamentar, na Bélgica, pais com filhos em grande sofrimento podem pedir para eles a morte. É muito estranha a lei que permite eliminar seres humanos portadores de deficiências e, ainda por cima, sendo crianças. Os pais que são geradores da vida dos seus filhos podem, tempos depois, eliminá-los porque se tornaram incômodos, causa de muitos trabalhos e incalculáveis despesas. Este caso é o último exemplo da civilização da morte. A sociedade atual parece não ter o mínimo respeito pela vida humana.
• Nos anos 30 do século passado, repetiram-se holocaustos, com a eliminação de judeus, só porque eram diferentes.
• Em investigações científicas chegaram a usar-se corpos de pessoas deficientes na perspectiva de fazer avançar a ciência, para a cura de algumas doenças.
• Também eliminaram pessoas mais velhas porque tinham perdido a saúde e eram agora um peso econômico e social para o estado.
• Nos finais do século XX começa a generalizar-se a prática da “interrupção voluntária da gravidez”, nome eufemístico dado ao aborto. Fizeram-se inúmeros referendos e leis para o tornar aceite.
• Na viragem do milênio, desenvolveram-se processos de legalização da eutanásia, com experiências várias, que receberam um nome estranho de “suicídio medicamente assistido”.
• Há mesmo quem consiga “encapotar” a eutanásia com a expressão “decisão antecipada da vontade” ou testamento vital.
Numa cultura da morte, assim assumida, não é de estranhar que a morte tenha o primeiro lugar, diariamente, nos telejornais. Já não são só as guerras ou os fenômenos naturais que trazem notícias de morte para a comunidade humana. É a vontade dos parlamentos e dos governos que, sem valores de referência, legalizam a morte a qualquer preço.
2. Os cristãos têm o dever de servir a vida, contrariando a todo o custo os falsos sinais de modernidade com que algumas ideologias levam a desprezar a vida humana. Não é um problema religioso que está em questão: é um problema ético, profundamente humano, porque defende a vida “desde a concepção até à morte natural”, promove a vida num desenvolvimento sustentável. Servir a vida com o maior número de iniciativas, amar a vida sempre.
• O início da vida é mais do que um milagre da natureza, é maravilhoso amor de Deus. A união de dois gametas de 23 cromossomas cada um dá origem, nove meses depois, a uma criança com uma organização biológica extraordinária e, simultaneamente, com uma capacidade de inteligência e de vontade a desenvolver.
• Ao longo da vida redobram-se os cuidados na educação para a saúde, no crescimento e desenvolvimento do corpo e do espírito, na criação dos projectos que assim dão sentido à vida, na orientação dos afetos e na concretização dos sonhos, inclusivamente na aprendizagem da relação com Deus. É a vida no seu todo que importa acompanhar e promover.
• No tempo do envelhecimento é preciso compreender e aceitar as renúncias, os medos, as perdas e tanta outra coisa que surpreende as pessoas na idade avançada. Mas, envelhecer também pode ser uma arte, que leva a aproveitar as recordações, as experiências e os momentos já vividos.
• Na proximidade do fim há a certeza de que a vida não acaba, apenas se transforma. Então, todos os dias são tempo de preparação para o grande encontro com Deus, depois de avaliar, em síntese, a vida, tudo o que de bom ou menos bom foi feito. E, quando a morte chegar, está-se preparado para a vida verdadeira que se foi construindo através dos anos.
Em todas as idades é fundamental servir a vida, dando-lhe o máximo de qualidade e aceitando os normais limites que estão ligados ao ser humano.
3. Os cristãos são por natureza os apóstolos da vida, pode dizer-se os facilitadores da vida. Devem ajudar todas as pessoas a terem uma vida mais feliz. Na sua complexidade, a vida pode ser sempre melhor. A vida é um composto de elementos, tendo em conta o físico, o psicológico, o social, o cultural, o espiritual e até o religioso. É por isso necessário garantir o apoio global a todos estes aspectos da vida humana quando se serve a vida.
• Não basta cuidar fisicamente das pessoas, garantir-lhe a saúde, a sustentação, o trabalho. É preciso muito mais.
• É insuficiente proporcionar conhecimentos e relações sociais. Com grupos de intervenção, a pessoa sente-se inserida na sociedade, está em atividade permanente e que lhe proporciona a consciência de fazer parte de uma autêntica comunidade humana.
• Mas é necessário também valorizar a vida de cada um nos aspectos espirituais e até de natureza religiosa. Só o homem que toca o transcendente consegue ser feliz e fazer os outros felizes.
Quando se serve a vida é a vida global que está em questão. É por isso que, para lá de todas as outras componentes a dimensão da fé e mesmo da vida religiosa é campo indispensável a desenvolver para a realização integral da pessoa humana em verdadeira felicidade.
4. Aqui, na Comunidade Paroquial, tem-se o dever de promover a vida na sua totalidade. No campo da assistência a pessoas com dificuldades, parece que chega garantir-lhes “a cama, a mesa e a roupa lavada”. Mas não é assim. Aos que nos procuram para crescer na fé, queremos proporcionar um tempo forte de catequese e de oração. A catequese verdadeira é sempre iniciação ou reiniciação à vida cristã.
• Às crianças do Centro Social e até da catequese, é fundamental o desenvolvimento integral da pessoa humana, sem esquecer a dimensão espiritual e religiosa.
• Aos jovens dos grupos ou do Clube de Jovens, para além dos tempos de lazer e de trabalhos de reflexão, a atenção completa exige a formação integral da pessoa humana.
• Aos mais velhos do Centro de Dia ou das missas e das liturgias, a resposta completa a todos os seus anseios é um desafio permanente.
Servir a vida é proporcionar a qualidade integral à vida de quantos nos rodeiam. Esta qualidade tem para lá da dimensão material e de estatuto, a obrigação de desenvolver relações interpessoais, espirituais e mesmo sobrenaturais (EV 23). O grande desafio é este: que todos sejam servidores da vida e da vida com qualidade.
monsenhor Vitor Feytor Pinto “Revista de liturgia diária”

FONTE:

Originalmente publicado em:


terça-feira

HOMILIA DOMINICAL ANO A - 6º DOMINGO DO TEMPO COMUM -12/FEV/2017




 CREDITOS:

Texto originalmente publicado em:

                INTERNAUTAS MISSIONÁRIOS

                     


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- NÃO MATARÁS! - José Salviano

6º DOMINGO TEMPO COMUM - ANO A

12 de Fevereiro de 2014

12 de Fevereiro de 2017

Evangelho - Mt 5,17-37



Prezados irmãos. Neste Evangelho, Jesus jogou pesado! Suas palavras são duras, porém, necessárias para a nossa salvação. Ou somos cristãos, ou não somos! A partir de hoje precisamos decidir que rumo tomamos em nossa vida tribulada, e recheada de descaminhos e muitos tropeços.     

Temos aqui um texto do Evangelho de Mateus, recheado de lições muito importantes para a nossa vida e principalmente para a nossa salvação. Diante de tanta riqueza de ensinamentos em um só trecho, podemos ter duas atitudes: Escolher uma ou algumas verdades ditas por Jesus e explicá-las, ou tentar explicar todas elas de modo resumido
             "Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas".   A bem da verdade, os profetas só explicaram as leis. Isto porque, toda Lei do Antigo e do novo Testamento, teve um único autor: O próprio Deus, que falou pelas bocas dos profetas, depois através do seu Filho. Jesus não estava abolindo a Lei de Moisés, mas sim, denunciando e combatendo, as emendas desta Lei que foram acrescentadas pelos doutores da Lei, em benefício da elite religiosa, ou seja, os saduceus.
           
E é bom que prestemos bastante atenção nas palavras de Jesus, senão, poderemos nos condenar.  "   
                                              
"...nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da Lei, ...quem desobedecer a um só destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será considerado o menor no Reino dos Céus."
            
Mas, felizmente, tem o outro lado da declaração de Jesus que nos trás um grande alívio. É para aqueles que permanecerem firmes no cumprimento da Lei.  "Porém, quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus."
           
 Prezados irmãos. Ufa! Essa é a nossa oportunidade deixada por Jesus, para alcançarmos o direito às maravilhas eternas!  Praticar os mandamentos da Lei de Deus, incluindo o Evangelho. Ao mesmo tempo que procuramos os ensinar aos nossos irmãos pelo testemunho e também pela palavra se for possível.
            "Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus,
vós não entrareis no Reino dos Céus."         
Justiça é dar a cada um o que lhe pertence, ou, dar a cada um o que é seu ou ainda o que ele merece. Será que a nossa justiça está dando a cada criminoso o que eles merecem? Será que cada um que comete crimes bárbaros estão sendo punidos conforme a gravidade da sua injustiça?
           
Prezados irmãos, prezadas irmãs. Se analisarmos a nossa realidade, vamos perceber que a nossa justiça não está sendo realmente justa. Menores matam e não estão sendo punidos. Adultos matam as esposas e continuam soltos. Ladrões roubam as pessoas, roubam o dinheiro do povo, são presos, e pouco tempo depois estão livres para roubar, matar, estuprar novamente. Bêbados atropelam crianças, pagam uma fiança e no outro dia estão dirigindo de novo. Que justiça é essa? É a justiça de Deus ou do diabo? A justiça dos homens para ser justa, deve seguir a justiça de Deus anunciada por Jesus. Mas pelo que estamos percebemos, não é isso o que foi copiado pelos nossos legisladores. Como pode um assassino ficar solto? Assim a nossa justiça está pior do que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus. E segundo o Evangelho de hoje, por causa disso muitos de nós não entrarão no Reino dos Céus. 
         
Caríssimos. Até quando? Até quando a injustiça vai continuar na nossa sociedade? Parece que não há o menor interesse em mudar as leis. Quais são as forças sociais benignas e malignas que estão operando com tanta força e com tanto poder ao ponto de deixar tudo como estar para ver como é que fica? Quais são os interessados nisso? Você tem assistido os noticiários? Ou permanece alheio a tudo o que acontece? Se você acompanhar as notícias saberá quem é quem na nossa sociedade que está impedindo a reforma do Estatuto do Menor, e a reforma do nosso ultrapassado Código Penal. Enquanto isso os policiais estão sendo executados, ou corrompidos por causas dos seus salários injustos. Enquanto ninguém toma nenhuma providência, só nos resta rezar para que Deus tenha piedade de nós.  E nas próximas eleições, vamos ficar espertos para perceber quem é que mente mais em seus discursos de campanha eleitoral.
            
'Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal'.
           
Não matei, não roubei. Portanto sou inocente, e posso até receber a Hóstia! É assim que pensam muitos dos nossos católicos brasileiros do mundo inteiro.   Acontece que todo dia nós matamos um pouquinho alguns dos nossos irmãos. O nosso genro, a nossa sogra, a nossa esposa, o vizinho, o empregado, o patrão, o professor, o aluno, e assim vai.  Mais como assim? Como matamos aos poucos os nossos irmãos? Jesus vai dizer:

...todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo; quem disser ao seu irmão: 'patife!'será condenado pelo tribunal; quem chamar o irmão de 'tolo' será condenado ao fogo do inferno."
           
Meu Senhor e meu Deus!  Quem vai se salvar então? Essa foi uma das perguntas dos discípulos...  Se quem chamar o irmão de 'tolo'... Já está encrencado...Você já parou para pensar da  gravidade da nossa situação? Já pensou nos predicados que às vezes chamamos os nossos irmãos? Filho da... Imbecil... Burro...Idiota... são as qualificações mais brandas e corriqueiras que até em tom de brincadeira, rotulamos os nossos próximos. Desse jeito quem vai se salvar?
           
É meus irmãos! Nós precisamos tomar jeito! Precisamos melhorar a nossa justiça, precisamos nos converter de verdade!
            Portanto, quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar, e ali te lembrares que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta.
           
Reparou que Jesus não disse: - Se te lembrares que tens alguma coisa contra teu irmão... ou se fizestes mal ao tem próximo... Mas sim, Ele disse: e ali te lembrares que teu irmão tem alguma coisa contra ti"...   Isso porque, se seu irmão tem alguma coisa contra a sua pessoa, se ele está chateado com você, é porque você certamente foi injusto com ele. Portanto, a tua oferta não faz sentido nenhum.  Por que não existe essa de manter a amizade com Deus enquanto guardamos mágoa do irmão, da irmã. Em outras palavras, isso é uma coisa inadmissível!  Então, deixar a oferta no altar e ir fazer as pazes com o irmão, é equivalente dizer: Saia da fila da Eucaristia, e só volta depois de fazer as pazes com o próximo com o qual você foi injusto, injusta!        
"Procura reconciliar-te com teu adversário, enquanto caminha contigo para o tribunal.

             
Isso significa que precisamos resolver todos os nossos dissídios com os nossos irmãos enquanto estamos vivos, enquanto estamos nesta vida, nesta estrada rumo ao julgamento final, rumo ao dia do Juízo.   Precisamos, acima de tudo, perdoar os que nos têm ofendido, mas é perdoar de verdade, não é da boca para fora! Tá difícil perdoar? Então recolha em oração, peça a Deus o dom do perdão, com fervor, com vontade, com determinação, e pensando, acima de tudo na sua salvação eterna!
           
Meu irmão, minha irmã. Você se encontra em uma situação dessa? Sente-se indigno(a) da Eucaristia por algum problema com alguma pessoa?  Não se desespere! Por que Deus sempre nos conduz a reconciliação com as pessoas com as quais temos atritos e desavenças. Reze, e fique esperando, fica de olho! O momento vai chegar. Acredite. Deus vai providenciá-lo. Ele vai dar um jeito de colocar você e seu irmão um, frente do outro em uma situação em que terão de se falar, de se perdoar, se não por pedido de desculpas, mas pela reaproximação...  Uma situação de perigo para os dois, uma emergência em você e ele terão de tomar uma providência, sei lá. Deus é imprevisível, e sempre dá um jeito de nos reaproximar para reatarmos a amizade.
            "Todo aquele que olhar para uma mulher, com o desejo de possuí-la, já cometeu adultério com ela no seu coração, ou em seus pensamentos".
           
Mais não é exatamente isso que acontece? A nossa imaginação é muito forte! Olhamos, admiramos, desejamos e imaginamos... E em frações de segundos... nós pecamos. Porém, não é necessário se desesperar! Afinal, não temos culpa se a nossa irmã se apresenta na nossa frente com uma vestimenta sumária, ou muito sensual. O que precisamos fazer é ter o bom senso de agir normalmente, e procurar ver naquela maravilha, a obra de Deus, e seguir em frente. Porque apesar de todo pecado ter o seu início na nossa mente, não estamos ainda em pecado mortal. A menos que naquele momento de imaginação, arquitetamos um plano de nos aproximar dela para uma conversa especial... Você entende?  .
"Se a tua mão direita é para ti ocasião de pecado, corta-a e joga-a para longe de ti! ”
           
Se tomarmos ao pé da letra as palavras de Jesus em certos trechos do Evangelho, a compreensão fica comprometida.  Você já imaginou quantas pessoas sem mãos nós veríamos andando pela rua?  Quanto político, quanto empregado, quanto patrão... Quase todos não teriam a mão direita.  
           
Então o que devemos fazer?  Cortar os nossos membros todos para nos livrar dos pecados? É certo o que Jesus disse: É melhor ficar sem a mão, sem um olho, e ir para o Céu... Porém, vamos entender assim: O que nós devemos fazer é cortar tudo o que nos leva ao pecado.  Não vamos furar o nosso olho direito, mas sim, parar de acessar as páginas da internet que nos mostram coisas, imagens que podem ser ocasião de queda, ocasião de pecado.  Também não é o caso de nunca mais entrar na internet. Ela é uma ferramenta muito importante nos dias de hoje. O que precisamos fazer, é disciplinar o seu uso. Por falar em uso, resumindo o entendimento das palavras de Jesus, não precisamos cortar nenhum dos nossos membros, mas sim, fazer uso correto de todos eles, usar a nossa liberdade para nos aproximar cada vez mais de Deus, usar a nossa liberdade e nosso membros para adorar a Deus.   Ao interpretar os ensinamentos de Jesus assim, esperamos não estar distorcendo suas palavras. Mas sim estamos nos baseando em outras de suas palavras quando Ele disse: ... amar a Deus segundo o teu  entendimento...  É claro que esse entendimento deve estar sendo iluminado pelo Espírito Santo e não pelo diabo!

Conclusão: 

Meus irmãos. Esta  é a palavra de Deus, que para muitos são palavras duras, difíceis de se seguir. Porém são palavras de Vida Eterna, anunciadas pelo próprio Filho de Deus vivo.  Nós só temos uma escolha: Guardá-la, segui-la e anunciá-la. Não basta admirar, acreditar. É preciso praticar. Caso contrário, se a ignorarmos, iremos parar no inferno. O inferno não é uma invenção da Igreja, mas foi anunciado por Jesus Cristo, como um lugar de fogo eterno onde haverá muito choro e ranger de dentes. Não queiramos ir para esse lugar!. 
            
Então, a palavra de Deus deve ser: Guardada,  seguida e anunciada. Os cristãos têm de ter a coragem de testemunhar, de ensinar  na sociedade em que  vivem, os valores ensinados por  Jesus em toda a sua pureza, em toda sua riqueza, em toda sua clareza, sem usar meias palavras, ou procurar adaptá-los à realidade em que se encontram os pecadores.  Só e somente assim, estaremos lançando as fundações e os pilares da construção de um novo mundo.

Que Jesus nos dê forças para levantar, e caminhar de cabeça erguida, puros diante de Deus.

Que o Espírito Santo nos ajude a sermos perfeitos como o Pai é perfeito.

Tenha um bom e santo domingo.



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OBRIGADA PELA VISITA. VOLTE SEMPRE!

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