Em vôos de busca, eu alçava
olhar e coração às alturas.
Ali, Deus mora - pensava -
muito acima de agruras.
Como perfume se aproximou,
do mais profundo nos abraçou.
Surpresos, podemos constatar:
Deus não é refém de altar.
Esta Luz Natal a gerou:
nada de cima abaixou.
No íntimo de cada coração,
amor divino - só compaixão.
Grande alegria nos invadiu,
como amigos, Deus nos preferiu.
A desigualdade se apagou,
em amados nos transformou.
Altura e profundidade não
separam
os que no amor se dignificaram.
Deus - imaginado espírito celeste - ,
se revela, carne e sangue,
terrestre.
Assim se apresenta sua vontade:
coração nosso seja só bondade.
olhar e coração às alturas.
Ali, Deus mora - pensava -
muito acima de agruras.
Como perfume se aproximou,
do mais profundo nos abraçou.
Surpresos, podemos constatar:
Deus não é refém de altar.
Esta Luz Natal a gerou:
nada de cima abaixou.
No íntimo de cada coração,
amor divino - só compaixão.
Grande alegria nos invadiu,
como amigos, Deus nos preferiu.
A desigualdade se apagou,
em amados nos transformou.
Altura e profundidade não
separam
os que no amor se dignificaram.
Deus - imaginado espírito celeste - ,
se revela, carne e sangue,
terrestre.
Assim se apresenta sua vontade:
coração nosso seja só bondade.
(O Carrilhão - nº 47 - Ano 7 - Nov/Dez/08 - BHte.
Paróquia Nossa Senhora do Carmo)
Assim era meu pé de manacá...
Quase mágico, sensível, translúcido
humano, invisível e divino
ao mesmo tempo.
Plantei-o aqui,
onde seria protegido
pelas muralhas
do meu inconsciente.
Não foi apenas uma vez:
várias... acreditei,
cuidei... perdi!
Um dia plantei novamente
não apenas um,
mas dois pés de manacá
lá na varanda de cima,
bem crente que aqueles,
não morreriam...
Não morreram...mas
eu mesma os abandonei,
quando os sonhos da juventude
se foram...
e ficaram apenas
Dedico este poema a todos que sofrendo, buscam em Deus o seu conforto e paz!
Quase mágico, sensível, translúcido
humano, invisível e divino
ao mesmo tempo.
Plantei-o aqui,
onde seria protegido
pelas muralhas
do meu inconsciente.
Não foi apenas uma vez:
várias... acreditei,
cuidei... perdi!
Um dia plantei novamente
não apenas um,
mas dois pés de manacá
lá na varanda de cima,
bem crente que aqueles,
não morreriam...
Não morreram...mas
eu mesma os abandonei,
quando os sonhos da juventude
se foram...
e ficaram apenas
os trabalhos, a luta
e aquele acontecimento
que agitou toda a vida!...
Pensei:
agora chegam ao fim
nossas forças e
meus pés de manacá!
Nada mais me fez sonhar...vibrar,
ao ver a tristeza
nos olhos de cada um!
Um silêncio, ao meu redor...um vazio,
Um grande vazio!
Todos lutando para sobreviver ao infortúnio...
Minha única esperança: Deus vive , eu creio!
basta que o busquemos
com humildade e fé!
Neste mundo físico,
tudo é efêmero, tudo passa,
só não passa o amor...
Meus pés de manacá tão frágeis eram,
resistiram... fortes como tufões
e transcenderam...
mesmo que eu não os veja,
e que me esqueça deles,
estão em algum lugar protegidos,
ainda existem!
São hoje como substâncias
voláteis , etéreas,
têm ainda o seu brilho,
mas nada de excepcional
para a compreensão
e a lógica do mundo!
...
Ali ficaram muitos anos
naquela varanda até que
um dia os mudei para um "Aconchego"
onde finalmente floresceram,
mesmo só...para sempre!
Hoje resistem ao sol da primavera
e do verão...e às formigas!
Ah...já cuidei tão bem deles!
hoje não... solitários,
vivem " como os lírios do campo":
do ar, da chuva, do sol,
do vento, da noite , do dia...assim...
não necessariamente nesta ordem,
mas na ordem das coisas sobrenaturais!
Parece que as horas passam depressa,
Nunca mais ouvi os sinos
da Igreja do Carmo!
Antes repicavam tão lindos,
canções de Maria
ao meio dia!
Mudei-me novamente...
sempre mudando...
Há tanta coisa a fazer...
os treinos de sempre,
o trabalho, este blog
emails atrasados para ler
ou responder
pessoas que gostaria de ver
cumprimentar, encontrar...
Não estou dando conta
de tanta tecnologia! ...
Ainda bem que tive um pé de manacá!
Já estou na terceira idade, tudo bem!
Cada ano, conto mais uma abóbora...
Tenho ainda a religião e a fé,
Hoje há mais paz e confiança
no meu viver!
Será?!
De meu pé de manacá tenho saudades!
Crescem as distâncias, mudam os objetivos,
Tenho ainda a religião e a fé!
Como diz o Zeca Pagodinho,
" a vida vai melhorar"!...
Só não dá para aceitar
desamor e indiferença!
e aquele acontecimento
que agitou toda a vida!...
Pensei:
agora chegam ao fim
nossas forças e
meus pés de manacá!
Nada mais me fez sonhar...vibrar,
ao ver a tristeza
nos olhos de cada um!
Um silêncio, ao meu redor...um vazio,
Um grande vazio!
Todos lutando para sobreviver ao infortúnio...
Minha única esperança: Deus vive , eu creio!
basta que o busquemos
com humildade e fé!
Neste mundo físico,
tudo é efêmero, tudo passa,
só não passa o amor...
Meus pés de manacá tão frágeis eram,
resistiram... fortes como tufões
e transcenderam...
mesmo que eu não os veja,
e que me esqueça deles,
estão em algum lugar protegidos,
ainda existem!
São hoje como substâncias
voláteis , etéreas,
têm ainda o seu brilho,
mas nada de excepcional
para a compreensão
e a lógica do mundo!
...
Ali ficaram muitos anos
naquela varanda até que
um dia os mudei para um "Aconchego"
onde finalmente floresceram,
mesmo só...para sempre!
Hoje resistem ao sol da primavera
e do verão...e às formigas!
Ah...já cuidei tão bem deles!
hoje não... solitários,
vivem " como os lírios do campo":
do ar, da chuva, do sol,
do vento, da noite , do dia...assim...
não necessariamente nesta ordem,
mas na ordem das coisas sobrenaturais!
Parece que as horas passam depressa,
Nunca mais ouvi os sinos
da Igreja do Carmo!
Antes repicavam tão lindos,
canções de Maria
ao meio dia!
Mudei-me novamente...
sempre mudando...
Há tanta coisa a fazer...
os treinos de sempre,
o trabalho, este blog
emails atrasados para ler
ou responder
pessoas que gostaria de ver
cumprimentar, encontrar...
Não estou dando conta
de tanta tecnologia! ...
Ainda bem que tive um pé de manacá!
Já estou na terceira idade, tudo bem!
Cada ano, conto mais uma abóbora...
Tenho ainda a religião e a fé,
Hoje há mais paz e confiança
no meu viver!
Será?!
De meu pé de manacá tenho saudades!
Crescem as distâncias, mudam os objetivos,
Tenho ainda a religião e a fé!
Como diz o Zeca Pagodinho,
" a vida vai melhorar"!...
Só não dá para aceitar
desamor e indiferença!
Dedico este poema a todos que sofrendo, buscam em Deus o seu conforto e paz!
Volte sempre!
Amigos, As postagens de 2008 foram deletadas por motivos técnicos. Anualmente farei isto, para promover maior velocidade no acesso ao blog. Algumas serão reservadas, como estas publicadas aqui, do ano de 2008.
Agradeço muitíssimo a visita de todos vocês! Continuem participando de ALÔ VIDEOSFERA!
JUNTOS TODOS ESTAREMOS CRESCENDO NA FÉ DO SENHOR!
Um grande abraço de
Márcia M.
