FLAGCOUNTER DE ALÔ VIDEOSFERA - LINK IN

DIVINO PAI ETERNO

DIVINO PAI ETERNO
ABENÇOAI O BRASIL E O MUNDO INTEIRO

LITURGIA DIÁRIA - COMECE O DIA FELIZ

LITURGIA DIÁRIA - COMECE O DIA FELIZ
CLIQUE NA IMAGEM PARA ACESSAR - VOCÊ JÁ OROU HOJE?

segunda-feira

HOMILIA DIÁRIA - 30/08/15 E 31/08/15 - PADRE ROGER - PORTAL CANÇÃO NOVA

31AGO2015
A exemplo de Jesus, não paremos na rejeição


A exemplo de Jesus, não paremos na rejeição. Não podemos parar na rejeição, na não aceitação, pelo contrário, temos que ficar cada vez mais convictos da missão para a qual fomos chamados como batizados.

“Em verdade eu vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria” (Lucas 4, 24).

Jesus está em Sua cidade Nazaré e entra na sinagoga, quando abre o livro do profeta Isaías assume para si essa passagem: “O Espírito do Senhor está sobre mim!” (Lucas 4, 18). O Espírito de Jesus é aquele que O unge e Lhe dá a graça para que Ele faça o Reino de Deus acontecer. E Jesus toma posse dessa verdade, toma posse dessa passagem bíblica por saber que essa Palavra é para Ele.

Então, a começar pelos Seus, age com o Espírito profético que Lhe é próprio. No entanto, a primeira coisa que Jesus encontra é a resistência dos seus, ali há parentes, vizinhos, pessoas que O viram crescer. Da parte de alguns encontra resistência, de outros a total rejeição, simplesmente não querem acolher aquilo que Jesus vem lhes falar, pregar e ensinar. E o mais duro é que querem expulsá-Lo da cidade, O levam a um alto monte daquela cidade construída com a intenção de jogá-Lo do precipício. Jesus não para, larga deles e segue Seu caminho.

Sabem, meus irmãos, nós também, muitas vezes, não seremos aceitos, não seremos bem acolhidos pelos demais, não seremos sempre amados por aquilo que fazemos, ensinamos ou pregamos [a respeito de Jesus]. Contudo, não podemos parar na rejeição e na não aceitação das pessoas; pelo contrário, temos que ficar mais convictos da missão para a qual fomos chamados como batizados.

Eu vejo quão difícil é para uma pessoa que quer viver a santidade, a seriedade, quer levar a Palavra de Deus a sério, quer viver o respeito para com o próximo. Vejo o quão difícil é para quem quer viver a pureza no seu coração; muitas vezes, essa pessoa vai ser zombada, vai ser motivo de gozação, muitas vezes, dentro da própria casa e entre os amigos não será bem aceita.

Eu digo a você: aguente firme! Este é o caminho! Nosso Senhor não foi aceito, a começar pelos Seus. Não podemos ceder, não podemos perder a autenticidade, temos que continuar firmes no que nos propusemos a viver e para o qual fomos chamados a viver por Deus!

Não está muito na moda ser santo, ser humilde, ser honesto e correto, muitas vezes, somos até rechaçados porque queremos viver o que é correto. Mas não olhe para a rejeição nem para a não aceitação dos outros. Olhos fixos em Jesus!

Que aprendamos com o Senhor, onde não somos acolhidos, e sigamos adiante sem desanimar da missão que nos é proposta pelo Pai!

Deus abençoe você!



Padre Roger Araújo



Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.https://www.facebook.com/rogeraraujo.cn

FONTE:

PORTAL CANÇÃO NOVA:
https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=6155707801567176998#editor/target=post;postID=7108770908059079156

                                                  ***
   HOMILIA DIÁRIA - 30/08/15 - PADRE ROGER ARAÚJO -


Peçamos a Deus a graça de ter o coração puro. É preciso purificar a alma, os sentidos, a vontade e encher o coração com boa disposição, bondade, pureza e tantos outros elementos necessários para que nossa vida seja correta. 
“O que torna impuro o homem não é o que entra nele vindo de fora, mas o que sai do seu interior” (Marcos 7, 15).
O embate de Jesus com os fariseus é porque estes se preocupam muito com a casca, com o externo e com aquilo que é visível aos olhos humanos. Eles se incomodam porque os discípulos de Jesus, a exemplo do Mestre, comem sem lavar as mãos, fato que lhes [fariseus] causa repugnância.
Isso não significa que Jesus não tivesse higiene e não lavasse as mãos [antes das refeições], mas sim que Ele quis demonstrar algo muito mais profundo ao fazer isso. Existem muitas pessoas que lavam as mãos, tomam três banhos por dia, se arrumam e limpam de forma até frenética o corpo, passam maquiagem, fazem limpeza de pele, mas não fazem o essencial: limpar o coração. Muitas se preocupam em mostrar uma face bonita para aos outros, mas não cuidam do que têm dentro de si.
O Senhor nos diz, nesta passagem bíblica, que não é o que está fora de nós que nos torna impuros, mas aquilo que sai de nós. Isso porque é dentro do nosso coração onde guardamos e acumulamos as más intenções, as injustiças, as barbaridades, a falta de juízo, a devassidão e todas aquelas coisas impuras e maldosas que os outros nem imaginam que estejam guardados dentro de nós. Isso, sim, é algo mau!
Nós até podemos chegar diante de Deus maltrapilhos, com as roupas rasgadas, pois seremos muito bem recebidos, amados e abraçados por Ele. Contudo, nós não podemos chegar para participar do banquete eterno com o coração cheio de maldades, devassidões e impurezas. Por isso o trabalho da nossa vida, meus irmãos, a vida inteira, não é para simplesmente cuidar de ter boa pele ou boa aparência. O trabalho da nossa vida deve ser cuidar do nosso coração e ter o cuidado de não sermos excessivamente voltados para um lado da vida e nos esquecer do essencial, daquilo que sai de nosso interior.
O trabalho fundamental da nossa existência humana é cuidar do que está dentro de nós. A primeira coisa, para isso acontecer, deve ser a purificação interior: purificar a alma, os sentidos e a vontade. E purificar é justamente lapidar, tirar o que está estragado, renunciar ao que não convém, não deixar acumular dentro de nós tantas coisas velhas e tranqueiras que nos deixam cada vez mais podres por dentro.
E uma vez que vamos nos limpando, nos purificando e fazendo essa renovação interior ao longo da vida, é preciso encher o coração com coisas boas, com boa disposição, bondade, vontade reta, pureza e com tantos outros elementos necessários para termos uma vida correta.
Que Deus nos dê a graça hoje de ter um coração purificado por Sua Palavra para que vivamos uma vida autêntica no meio dos homens!
Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo

FONTE:

PORTAL CANÇÃO NOVA:

sábado

Música Vim para Adorar-te em Português



Fonte:
https://www.youtube.com/watch?v=j4XERp65uAM

Exame de consciência - Professor Felipe Aquino - Canção Nova



   Professor Felipe Aquino

Exame de consciência




Para você fazer uma boa confissão é preciso examinar a sua consciência
É preciso avaliar a consciência com coragem, segundo a luz do Espírito Santo. E nada de esconder algo do sacerdote, pois ali ele representa o próprio Jesus.
1 – Amo Deus mais do que as coisas, as pessoas e os meus programas? Ou será que tenho adorado deuses falsos, como o prazer do sexo antes ou fora do casamento, o prazer da gula, o orgulho de aparecer, a vaidade de me exibir, de querer ser “o bom” etc.?
2 – Eu tenho, contra a lei de Deus, buscado poder, conhecimento, riquezas, soluções para meus problemas em coisas proibidas como horóscopos, mapa astral, leitura de cartas, búzios, tarôs, pirâmides, cristas, espiritismo, macumba, candomblé, magia negra, invocação dos mortos, leitura das mãos etc.? Tenho cultivado superstições? Figas, amuletos, duendes, gnomos e coisas parecidas? Ouço músicas que me influenciam e provocam alienação, violência, desejo de sexo, rebeldia e depravação?
3 – Rezo, confio em Deus, procuro a Igreja, participo da Santa Missa aos domingos? Eu me confesso? Comungo?
4 – Leio os Evangelhos, a Palavra viva de Jesus, ou será que o Senhor é um desconhecido para mim?
5 – Respeito, amo e defendo Deus, Nossa Senhora, os anjos e santos, as coisas sagradas ou será que sou um blasfemador que age como um inimigo de Jesus?
6 – Amo, honro, ajudo os meus pais ou meus irmãos, a minha família? Ou será que eu sou “um problema a mais” dentro da minha casa? Eu faço os meus pais chorarem? Eu sou um filho que só sabe exigir e exigir? Eu minto e sou fingido com eles? Vivo o mandamento: “Honrar pai e mãe”?
7 – Como vai o meu namoro? Faço da minha garota um objeto de prazer para mim, como um cigarro que eu fumo e jogo a “bita” fora? Ela é uma “pessoa” com a qual quero conviver ou é apenas uma “coisa” para me dar prazer?
8 – Vivo a vida sexual antes do casamento, fora do plano de Deus? Peco por pensamentos, palavras e atos com relação a assuntos como masturbação, revistas pornográficas, filmes, desfiles eróticos e roupas provocantes? Vivo o homossexualismo?
9 – Respeito meu corpo e minha saúde, que são dons de Deus? Ou será que eu destruo o meu corpo, que é o templo do Espírito Santo, com a prostituição, as drogas, as aventuras de alto risco, as brigas, violências, provocações etc.?
10 – Sou honesto ou será que tapeio os outros? Engano meus pais? Pego dinheiro escondido deles? Será que eu roubei algo de alguém, mesmo que seja algo sem muito valor? Já devolvi?
11 – Fiz mal para alguém? Feri alguém com palavras, pensamentos, atitudes, tapas e armas? Neguei o meu perdão a alguém? Desejei vingança? Tenho ódio de alguém?
12 – Eu falo mal dos outros? Vivo fofocando, destruindo a honra e o bom nome das pessoas? Sou caluniador e mexeriqueiro? Vivo julgando e condenando os outros? Sou compassivo, paciente e manso? Sei perdoar, como Jesus manda?
13 – Sou humilde, simples, prestativo e amigo de verdade?
14 – Vivo a caridade, sei sofrer para ajudar quem precisa de mim?
Partilho o que tenho com os irmãos ou sou egoísta?

15 – Sou desapegado das coisas materiais, do dinheiro?
16 – Sou guloso? Vivo só para comer ou como para viver?
17 – Eu bebo sem controle? Deixo que o álcool destrua minha vida e desgrace a minha família?
18 – Sou preguiçoso? Não trabalho direito? Deixo todas as minhas coisas jogadas e mal-arrumadas, estragando-se?
19 – Sinto raiva de alguém e não perdoo o mal que me fizeram? Desejo vingança contra alguém? Sou maldoso?
20 – Sou invejoso? Ciumento? Vivo desejando o mal para os outros?
Trecho do livro: Jovem, levanta-te’



Informações sobre o autor:

Professor Felipe Aquino é viuvo, pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova. Página do professor: www.cleofas.com.br Twitter: @pfelipeaquino


SEXTA-FEIRA, 13 DE JANEIRO DE 2006, 0H00

MODIFICADO: QUINTA-FEIRA, 26 DE MARÇO DE 2015, 9H42

FONTE:
http://formacao.cancaonova.com/espiritualidade/vida-de-oracao/exame-de-consciencia/




As 5 Pedrinhas para vencermos as tentações do mal - Mensagem de Nossa Senhora em Medjugorye


Em Medjugorje, Nossa Senhora disse: Para vencer o poder e a influência do mal e do pecado em suas vidas, Eu lhes dou a arma contra o seu Golias.

Aqui estão as cinco pedrinhas:

1- Receber a Sagrada Eucaristia com freqüência, se possível, diariamente;

2- Ler e meditar pequenos trechos da Bíblia Sagrada para por em prática no dia a dia. (Todas as quintas-feiras ler e meditar Mt 6, 24-34);

3- Rezar o Rosário completo, diariamente;

4- Confessar-se mensalmente;

5- Jejuar a pão e água às quartas e sextas-feiras.

Para compreender o porquê das ‘cinco pedras’ leia o capítulo 17 do primeiro livro de Samuel para conhecer a história de Davi e Golias. Para Nossa Senhora, “Golias” são os nossos inimigos espirituais que nos afastam de Deus e nos conduzem ao pecado.

ORAÇÃO PARA O DIA DE JEJUM
Pe. Slavko Barbaric

Senhor Deus, Criador do universo e meu Criador! Desejo agradecer-Te, hoje, pela maravilhosa ordem que estabeleceste o mundo. Obrigado, porque deste fertilidade à nossa Mãe-Terra, que produz todos os tipos de frutos. Obrigado, pelo alimento que se deriva dos frutos da terra. Pai, estou cheio de alegria por todas as tuas criaturas, razão pela qual eu te apresento o meu canto de agradecimento: Obrigado pela necessidade que temos do pão, todos os dias, e da água que mata a sede. Obrigado, Pai, por teres criado meu corpo tal qual ele é, podendo servir-se do alimento da terra e, desenvolvendo-se, servir a Ti. Obrigado, por todos aqueles que descobrem e desenvolvem, com seu trabalho, novas possibilidades de vida na Terra. Obrigado, pelos que, possuindo muitos bens, dividem com os outros. Obrigado, por aqueles que, embora fartos do pão de trigo, estão famintos do Pão Celeste. Obrigado, igualmente, por aqueles que, hoje, não tem o que comer, pois sei que Tu lhes enviarás o alimento, através de pessoas cheias de bondade e de amor.
Pai, hoje decidi fazer jejum. Não desprezo, com isso, as coisas que Tu criaste.
Não desejo renunciá-las, mas quero descobri-las novamente. Decidi jejuar, porque teus profetas jejuaram, porque teu Filho jejuou, jejuaram, também, teus discípulos e apóstolos. Decidi jejuar, porque jejuou tua serva, a bem-aventurada Virgem Maria. Foi Ela quem me convidou ao jejum:
“Queridos filhos: Hoje os convido para começarem a jejuar com o coração. Existem muitas pessoas que estão jejuando somente por que todos os outros estão jejuando. Tornou-se um costume que não querem parar. Peço à Paróquia para jejuar em agradecimento, porque Deus permitiu-Me permanecer, assim por tanto tempo nesta Paróquia. Queridos filhos, jejuem e rezem com o coração!. Obrigada por terem respondido ao meu chamado.” (20/09/84).
Pai, ofereço-Te este dia de jejum. Por meio dele, quero ouvir tua voz e vivê-la com mais empenho. Desejo, no decorrer deste dia, voltar-me mais para Ti, embora haja tantas coisas que me distraem ao meu redor. Ao fazer este jejum espontaneamente, peço pelos homens que passam fome e (levados por ela) provocam agitações no mundo. Ofereço este jejum, também, pela paz no mundo.
As guerras acontecem, porque estamos demasiadamente presos aos bens materiais e, por causa deles, inclinamo-nos ao morticínio. Ofereço-Te, ó Pai, este jejum por todos os homens que são escravos dos bens materiais e desprezam a existência de qualquer outro bem. Ó Pai, deixa-me ver o dom que nos dás com a prática do jejum.
Peço -Te perdão, também, pela enorme cegueira que de mim se apoderou, pois não te rendi graças pelos bens que possuo. Perdoa-me pelo mau uso dos meus bens, porque exagerei o seu valor. Quero, com o jejum de hoje, que Tu me faças capaz de apreciá-los acertadamente como também as pessoas que me cercam. Faze-me mais sensível para ouvir e acatar a tua palavra. Que este jejum me leve a crescer no amor para Contigo e para com o próximo!
Pai, hoje resolvi alimentar-me só de pão, para que possa compreender melhor o valor do Pão Celeste, que é a presença de Teu Filho na Eucaristia. Faze que cresçam em mim a fé e a confiança!
Pai, quero fazer jejum e aceitá-lo, porque, desta maneira, crescerá em mim o desejo de possuir-Te. Com alegria e agradecimento, reflito sobre as palavras de Teu Filho: “Bem-aventurados os pobres, porque deles é o Reino dos Céus”. Pai, torna-me pobre, diante de Ti ! Concede-me esta graça, para que, através do jejum, entenda eu, como tenho necessidade de Ti. Aumenta em mim o desejo de Te possuir! Que o meu coração suspire por Ti, da mesma forma que o cervo suspira pelas fontes de água e o deserto aguarda as nuvens que trazem as chuvas! Que, pelo jejum, ó Pai, cresçam a compreensão e a solidariedade, em favor dos que padecem fome e sede e não possuem bem algum. Ajuda-me a ver as coisas que possuo e de que não preciso e, assim, privando-me delas, vá em socorro de meus irmãos.
Pai, peço-Te a graça de entender que sou um peregrino nesta Terra. No momento de minha passagem para a outra vida, nada levarei, senão as boas obras que tenha praticado com amor. Que eu me lembre de que, mesmo possuindo bens, nada me pertence, pois tudo recebi para administrar bem. Pai, dá-me a graça de tornar-me mais humilde e mais aberto a cumprir Tua vontade. Para isso, livra-me do meu egoísmo e do meu orgulho!
Por meio deste jejum, livra-me dos maus hábitos, aplaca minhas paixões, faze-me crescer nas virtudes. Que na profundidade de minha alma permaneça a Tua graça e que ela me purifique e me domine totalmente!
Ajuda-me, Senhor, a parecer-me com Teu Filho em todas as provações e tentações, de modo que eu saiba repelir qualquer sedução e possa, deste modo, servir-Te, cada vez mais, buscando a tua Palavra.
Ó Maria Santíssima, Teu coração estava completamente livre. Teu compromisso era com a vontade de Deus. Obtém para mim, hoje, a graça do jejum alegre, em que meu coração possa entoar, Contigo, um cântico de ação de graças. Faze com que meu propósito de jejuar seja forte e duradouro. A fome que sentir, hoje, eu a ofereço por toda a humanidade. Ó Maria, intercede por mim! Pela tua intercessão e proteção, esteja eu livre de qualquer mal e da tentação diabólica! Ensina-me, ó Mãe, a jejuar e a rezar, para que eu fique, a cada dia, mais parecido com Teu Filho, Nosso Senhor, Jesus Cristo, no Espírito Santo!


Amém!

FONTE:

https://www.facebook.com/queridos.filhos/posts/612903748816914

segunda-feira

21º DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B - 23/08/2015

ACESSE OS LINKS  PARA VER A LITURGIA DO 21º  DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B

1 - http://liturgia.cancaonova.com/

2 - http://www.franciscanos.org.br/?p=20963

A fé em Jesus exige decisão:

1ª Leitura: Js 24,1-2ª.15-17.18b
Sl 33
2ª Leitura: Ef 5,21-32
Evangelho: Jo 6,60-69




Bíblia Sagrada – Edição Pastoral


-* 60 Depois que ouviram essas coisas, muitos discípulos de Jesus disseram: «Esse modo de falar é duro demais. Quem pode continuar ouvindo isso?» 61 Jesus sabia que seus discípulos estavam criticando o que ele tinha dito. Então lhes perguntou: «Isso escandaliza vocês? 62 Imaginem então se vocês virem o Filho do Homem subir para o lugar onde estava antes! 63. O Espírito é que dá a vida, a carne não serve para nada. As palavras que eu disse a vocês são espírito e vida. 64 Mas entre vocês há alguns que não acreditam.» Jesus sabia desde o começo quais eram aqueles que não acreditavam e quem seria o traidor. 65 E acrescentou: «É por isso que eu disse: ‘Ninguém pode vir a mim, se isso não lhe é concedido pelo Pai.’ « 66 A partir desse momento, muitos discípulos voltaram atrás, e não andavam mais com Jesus. 67 Então Jesus disse aos Doze: «Vocês também querem ir embora?» 68 Simão Pedro respondeu: «A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. 69 Agora nós acreditamos e sabemos que tu és o Santo de Deus.»

* 60-71: As palavras de Jesus provocam resistência e desistência até entre os discípulos. Muitos conservam a idéia de um Messias Rei, e não querem seguir Jesus até à morte, entendida por eles como fracasso. E não assumem a fé por medo de se comprometerem. Os Doze apóstolos, porém, aceitam a proposta de Jesus e o reconhecem como Messias, dando-lhe sua adesão e aceitando suas exigências.

UNIDOS PELA PALAVRA DE DEUS
PROPOSTA PARA
ESCUTAR, PARTILHAR, VIVER E ANUNCIAR A PALAVRA NAS COMUNIDADES DEHONIANAS





Tema do 21º Domingo do Tempo Comum - ANO B

A liturgia do 21º Domingo do Tempo Comum fala-nos de opções. Recorda-nos que a nossa existência pode ser gasta a perseguir valores efémeros e estéreis, ou a apostar nesses valores eternos que nos conduzem à vida definitiva, à realização plena. Cada homem e cada mulher têm, dia a dia, de fazer a sua escolha.


Na primeira leitura, Josué convida as tribos de Israel reunidas em Siquém a escolherem entre “servir o Senhor” e servir outros deuses. O Povo escolhe claramente “servir o Senhor”, pois viu, na história recente da libertação do Egipto e da caminhada pelo deserto, como só Jahwéh pode proporcionar ao seu Povo a vida, a liberdade, o bem estar e a paz.

O Evangelho coloca diante dos nossos olhos dois grupos de discípulos, com opções diversas diante da proposta de Jesus. Um dos grupos, prisioneiro da lógica do mundo, tem como prioridade os bens materiais, o poder, a ambição e a glória; por isso, recusa a proposta de Jesus. Outro grupo, aberto à acção de Deus e do Espírito, está disponível para seguir Jesus no caminho do amor e do dom da vida; os membros deste grupo sabem que só Jesus tem palavras de vida eterna. É este último grupo que é proposto como modelo aos crentes de todos os tempos.

Na segunda leitura, Paulo diz aos cristãos de Éfeso que a opção por Cristo tem consequências também ao nível da relação familiar. Para o seguidor de Jesus, o espaço da relação familiar tem de ser o lugar onde se manifestam os valores de Jesus, os valores do Reino. Com a sua partilha de amor, com a sua união, com a sua comunhão de vida, o casal cristão é chamado a ser sinal e reflexo da união de Cristo com a sua Igreja.


TEXTO EM PORTUGUÊS ORIGINAL - SEM ALTERAÇÕES - www.dehonianos.org

LEITURA I – Jos 24,1-2a.15-17.18b

Leitura do Livro de Josué
Naqueles dias,


Josué reuniu todas as tribos de Israel em Siquém.

Convocou os anciãos de Israel,

os chefes, os juízes e os magistrados,

que se apresentaram diante de Deus.

Josué disse então a todo o povo:

«Se não vos agrada servir o Senhor,

escolhei hoje a quem quereis servir:

se os deuses que os vossos pais serviram no outro lado do rio,

se os deuses dos amorreus em cuja terra habitais.
Eu e a minha família serviremos o Senhor».
Mas o povo respondeu:
«Longe de nós abandonar o Senhor para servir outros deuses;
porque o Senhor é o nosso Deus,
que nos fez sair, a nós e a nossos pais,
da terra do Egipto, da casa da escravidão.
Foi Ele que, diante dos nossos olhos,
realizou tão grandes prodígios
e nos protegeu durante o caminho que percorremos
entre os povos por onde passámos.
Também nós queremos servir o Senhor,
porque Ele é o nosso Deus».

AMBIENTE
O Livro de Josué (de onde é tirada a nossa primeira leitura) abarca uma parte do séc. XII a.C., desde a época da entrada na Terra Prometida das tribos do Povo de Deus libertadas do Egipto, até à morte de Josué. O livro oferece-nos uma visão muito simplificada da ocupação de Canaan: as doze tribos, unidas sob a liderança de Josué, realizaram várias expedições militares fulgurantes e apoderaram-se, quase sem oposição, de todo o território anteriormente nas mãos dos cananeus… Historicamente, contudo, as coisas não se passaram nem de forma tão fácil, nem de forma tão linear: é mais verosímil a versão apresentada no Livro dos Juízes e que fala de uma conquista lenta e difícil (cf. Jz 1), incompleta (cf. Jz 13,1-6; 17,12-16), que não foi obra de um povo unido à volta de um chefe único, mas de tribos que fizeram a guerra isoladamente.


O Livro de Josué, antes de ser um livro de história, é um livro de catequese. O objectivo dos autores deuteronomistas que o escreveram era destacar o poder imenso de Jahwéh, posto ao serviço do seu Povo: foi Deus (e não a capacidade militar das tribos) que, com os seus prodígios, ofereceu a Israel a Terra Prometida; ao Povo resta-lhe aceitar os dons de Deus e responder-Lhe com a fidelidade à Aliança e aos mandamentos.

O texto que nos é hoje proposto situa-nos na fase final da vida de Josué. Sentindo aproximar-se a morte, Josué teria reunido em Siquém (no centro do país) os líderes das diversas tribos do Povo de Deus e ter-lhes-ia proposto uma renovação do seu compromisso com Jahwéh. De acordo com Jos 24,15, Josué teria colocado as coisas da seguinte forma: “escolhei hoje a quem quereis servir… porque eu e a minha casa serviremos o Senhor”.

Na versão do autor deuteronomista a quem devemos esta notícia, Josué parece dirigir-se a um grupo de tribos que partilha uma fé comum em Jahwéh. Estaremos diante de uma assembleia que reúne essas “doze tribos” que, mais tarde (na época de David) vão constituir uma unidade nacional? Alguns biblistas pensam que não. Entre as tribos presentes não estaria certamente a tribo de Judá, já que os contactos entre Judá e a “casa de José” só se estabeleceram na época do rei David. A “casa” de Josué a que o texto se refere é certamente constituída pelas tribos do centro do país – Efraim, Benjamim e Manassés – que há muito tempo tinham aderido a Jahwéh e à Aliança. E as outras tribos, convidadas a comprometer-se com Jahwéh? Provavelmente, o convite a escolher entre “o Senhor” e os outros deuses (cf. Jos 24,14) dirige-se às tribos do norte do país que, sem dúvida, não abandonaram a Palestina desde a época dos patriarcas (e que, portanto, não viveram a experiência do Egipto, nem fizeram a experiência de encontro com Jahwéh, o Deus libertador).

Talvez a “assembleia de Siquém” referida em Jos 24 seja a primeira tentativa histórica de estabelecer laços entre as tribos do centro da Palestina (Efraim, Benjamim e Manassés – as tribos que viveram a experiência do Egipto, a libertação, a caminhada pelo deserto e a Aliança com Jahwéh) e as tribos do norte (Issacar, Zabulón, Neftali, Asher e Dan – tribos que nem sequer estiveram no Egipto). A ligação far-se-ia à volta de uma fé comum num mesmo Deus. A união das diversas tribos do norte e do centro não se deu, contudo, de uma vez; mas foi uma caminhada lenta e progressiva, que só se completou muito tempo depois de Josué.

O ponto de partida para o texto que nos é proposto é o facto histórico em si (provavelmente, uma assembleia em Siquém, onde Josué propôs às tribos do norte que aceitassem Jahwéh como seu Deus). No entanto, o autor deuteronomista responsável por este texto pegou na notícia histórica e transformou-a numa catequese sobre o compromisso que Israel assumiu para com Jahwéh. O seu objectivo é convidar os israelitas da sua época (séc. VII a.C.) a não se deixarem seduzir por outros deuses e a manterem-se fiéis à Aliança.

MENSAGEM
Estamos, portanto, em Siquém, com “todas as tribos de Israel” (vers. 1) reunidas à volta de Josué. Na interpelação que dirige às tribos, Josué começa por elencar alguns momentos capitais da história da salvação, mostrando ao Povo como Jahwéh é um Deus em quem se pode confiar; as suas acções salvadoras e libertadoras em favor de Israel são uma prova mais do que suficiente do seu poder e da sua fidelidade (cf. Jos 24,2-13).


Depois dessa introdução, Josué convida os representantes das tribos presentes a tirarem as devidas consequências e a fazerem a sua opção. É necessário escolher entre servir esse Senhor que libertou Israel da opressão, que o conduziu pelo deserto e que o introduziu na Terra Prometida, ou servir os deuses dos mesopotâmios e os deuses dos amorreus. Josué e a sua família já optaram: eles escolheram servir Jahwéh (vers. 15).

A resposta do Povo é a esperada. Todos manifestam a sua intenção de servir o Senhor, em resposta à sua acção libertadora e à sua protecção ao longo da caminhada pelo deserto (vers. 16-18). Israel compromete-se a renunciar a outros deuses e a fazer de Jahwéh o seu Deus.

A aceitação de Jahwéh como Deus de Israel é apresentada, não como uma obrigação imposta a um grupo de escravos, mas como uma opção livre, feita por pessoas que fizeram uma experiência de encontro com Deus e que sabem que é aí que está a sua realização e a sua felicidade. Depois de percorrer com Jahwéh os caminhos da história, Israel constatou, sem margem para dúvidas, que só em Deus pode encontrar a liberdade e a vida em plenitude.

ACTUALIZAÇÃO
¨ O problema fundamental posto pelo autor do nosso texto é o das opções: “escolhei hoje a quem quereis servir” – diz Josué ao Povo reunido. É uma questão que nunca deixará de nos ser posta… Ao longo da nossa caminhada pela vida, vamos fazendo a experiência do encontro com esse Deus libertador e salvador que Israel descobriu na sua marcha pela história; mas encontramo-nos também, muito frequentemente, com outros deuses e outras propostas que parecem garantir-nos a vida, o êxito, a realização, a felicidade e que, quase sempre, nos conduzem por caminhos de escravidão, de dependência, de desilusão, de infelicidade. A expressão “escolhei hoje a quem quereis servir” interpela-nos acerca da nossa servidão ao dinheiro, ao êxito, à fama, ao poder, à moda, às exigências dos valores que a opinião pública consagrou, ao reconhecimento público… Naturalmente, nem todos os valores do mundo são geradores de escravidão ou incompatíveis com a nossa opção por Deus… Temos, no entanto, que repensar continuamente a nossa vida e as nossas opções, a fim de não corrermos atrás de falsos deuses e de não nos deixarmos seduzir por propostas falsas de realização e de felicidade. O verdadeiro crente sabe que não pode prescindir de Deus e das suas propostas; e sabe que é nesse Deus que nunca desilude aqueles que n’Ele confiam que pode encontrar a sua realização plena.
¨ Israel aceitou “servir o Senhor” e comprometer-se com Ele, não por obrigação, mas pela convicção de que era esse o caminho para a sua felicidade. Por vezes, Deus é visto como um concorrente do homem e os seus mandamentos como uma proposta que limita a liberdade e a independência do homem… Na verdade, o compromisso com Deus e a aceitação das suas propostas não é um caminho de servidão, mas um caminho que conduz o homem à verdadeira liberdade e à sua realização plena. O caminho que Deus nos propõe – caminho que somos livres de aceitar ou não – é um caminho que nos liberta do egoísmo, do orgulho, da auto-suficiência, da escravidão dos bens materiais e que nos projecta para o amor, para a partilha, para o serviço, para o dom da vida, para a verdadeira felicidade.
¨ Josué, o líder da comunidade do Povo de Deus, tem um papel fundamental no sentido de interpelar o Povo e de testemunhar a sua opção por Deus. Não é um líder que diz belas palavras e apresenta belas propostas, mas que desmente com a vida aquilo que diz… É um líder plenamente comprometido com Deus e que testemunha, com a própria vida, essa opção. Josué poderia ser um exemplo para todos aqueles que têm responsabilidades na condução da comunidade do Povo de Deus em marcha pela história. O seu exemplo convida aqueles que presidem à comunidade do Povo de Deus a serem uma voz de Deus que interpela e que questiona aqueles que caminham ao seu lado; e convida também os responsáveis pelas comunidades cristãs a testemunharem com a própria vida aquilo que ensinam ao Povo.



SALMO RESPONSORIAL – Salmo 33 (34)

Refrão: Saboreai e vede como o Senhor é bom.
A toda a hora bendirei o Senhor,


o seu louvor estará sempre na minha boca.

A minha alma gloria-se no Senhor:

escutem e alegrem-se os humildes.

Os olhos do Senhor estão voltados para os justos


e os ouvidos atentos aos seus rogos.

A face do Senhor volta-se contra os que fazem o mal,

para apagar da terra a sua memória.

Os justos clamaram e o Senhor os ouviu,


livrou-os de todas as suas angústias.

O Senhor está perto dos que têm o coração atribulado

e salva os de ânimo abatido.

Muitas são as tribulações do justo,


mas de todas elas o livra o Senhor.

Guarda todos os seus ossos,

nem um só será quebrado.

A maldade leva o ímpio à morte,


os inimigos do justo serão castigados.

O Senhor defende a vida dos seus servos,

não serão castigados os que n’Ele se refugiam.




LEITURA II – Ef 5,21-32

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios
Irmãos:


Sede submissos uns aos outros no temor de Cristo.

As mulheres submetam-se aos maridos como ao Senhor,

porque o marido é a cabeça da mulher,

como Cristo é a cabeça da Igreja, seu Corpo,

do qual é o Salvador.

Ora, como a Igreja se submete a Cristo,

assim também as mulheres

se devem submeter em tudo aos maridos.

Maridos, amai as vossas mulheres,
como Cristo amou a Igreja e Se entregou por ela.
Ele quis santificá-la,
purificando-a no baptismo da água pela palavra da vida,
para a apresentar a Si mesmo como Igreja cheia de glória,
sem mancha nem ruga, nem coisa alguma semelhante,
mas santa e imaculada.
Assim devem os maridos amar as suas mulheres,
como os seus corpos.
Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo.
Ninguém, de facto, odiou jamais o seu corpo,
antes o alimenta e lhe presta cuidados,
como Cristo à Igreja;
porque nós somos membros do seu Corpo.
Por isso, o homem deixará pai e mãe,
para se unir à sua mulher,
e serão dois numa só carne.
É grande este mistério,
digo-o em relação a Cristo e à Igreja.

AMBIENTE
Continuamos a ler a parte moral e parenética da Carta aos Efésios (cf. Ef 4,1-6,20). Nessa parte, Paulo lembra aos crentes a opção que fizeram no dia do seu Baptismo e que os obriga a viver como Homens Novos, à imagem de Jesus.


A vida desse Homem Novo que deixou as trevas e escolheu a luz deve traduzir-se em atitudes concretas. Por isso, Paulo enumera, a dado passo da sua reflexão, um conjunto de normas de conduta, através das quais se deve manifestar a opção que o crente assumiu no dia do seu Baptismo.

Na secção de Ef 5,21-6,9 (a que o texto que hoje nos é proposto pertence), Paulo apresenta as normas que devem reger as relações familiares. De forma especial, Paulo refere-se aos deveres dos esposos, seguramente porque vê na sua união uma figura da união de Cristo com a sua Igreja. Trata-se de um dos temas mais importantes da teologia desenvolvida na Carta aos Efésios.

MENSAGEM
O nosso texto começa com um princípio geral que deve regular as relações entre os diversos membros da família cristã: “sede submissos uns aos outros no temor de Cristo” (Ef 5,21). O “ser submisso” expressa aqui a condição daquele que está permanentemente numa atitude de serviço simples e humilde, sem deixar que a sua relação com o irmão seja dominada pelo orgulho ou marcada por atitudes de prepotência. A expressão “no temor de Cristo” recorda aos crentes que o Cristo do amor, do serviço, da partilha é o exemplo e o modelo que eles devem ter sempre diante dos olhos.


Depois, Paulo dirige-se aos vários membros da família e propõe-lhes normas concretas de conduta. O texto que nos é proposto, contudo, apenas conservou a parte que se refere à relação dos esposos um com o outro (na continuação, Paulo falará também da conduta dos filhos para com os pais, dos pais para com os filhos, dos senhores para com os escravos e dos escravos para com os senhores – cf. Ef 6,1-9).

Às mulheres, Paulo pede a submissão aos maridos, porque “o marido é a cabeça da mulher, como Cristo é a cabeça da Igreja, seu corpo” (vers. 23). Esta afirmação – que, à luz da nossa sensibilidade e dos nossos esquemas mentais modernos parece discriminatória – deve ser entendida no contexto sócio-cultural da época, onde o homem aparece como a referência suprema da organização do núcleo familiar. De qualquer forma, a “submissão” de que Paulo fala deve ser sempre entendida no sentido do amor e do serviço e não no sentido da escravidão.

Aos maridos, Paulo recomenda que amem as suas esposas, “como Cristo amou a Igreja e Se entregou por ela” (vers. 25). Não se trata de um amor qualquer, mas de um amor igual ao de Cristo pela sua comunidade – isto é, de um amor generoso e total, que é capaz de ir até ao dom da própria vida. Para Paulo, portanto, o amor dos maridos pelas esposas deve ser um amor completamente despido de qualquer sinal de egoísmo e de prepotência; e deve ser um amor cheio de solicitude, que se manifesta em atitudes de generosidade, de bondade e de serviço, que se faz dom total à pessoa a quem se ama.

Neste contexto, Paulo desenvolve a sua teologia da relação entre Cristo e a Igreja, para depois tirar daí as devidas consequências para a união dos esposos cristãos… Cristo santificou a Igreja, purificando-a “no baptismo da água pela palavra da vida” (vers. 26). Há aqui, certamente, uma alusão ao baptismo cristão (inspirada, provavelmente, nas cerimónias preparatórias do matrimónio, que contemplavam o “banho” da noiva antes de se apresentar diante do noivo), pelo qual Cristo edifica a sua comunidade e a purifica do pecado. O Baptismo é o momento em que Cristo oferece a vida plena à sua Igreja e em que a Igreja se compromete com Cristo numa comunidade de amor. A partir desse momento, Cristo e a Igreja formam um só corpo… Como Cristo e a Igreja formam um só corpo, do mesmo modo marido e esposa, comprometidos numa comunidade de amor, formam um só corpo: “por isso, o homem deixará pai e mãe para se unir à sua mulher e serão dois numa só carne” (vers. 31). A expressão “uma só carne” aqui usada por Paulo não alude só à união carnal dos esposos, mas a toda a sua vida conjugal, feita de um empenho quotidiano na vivência do amor, da fidelidade e da partilha de toda a existência.

Este paralelismo estabelecido por Paulo entre a união de Cristo e da Igreja e o amor que une os esposos dá um significado especial ao casamento cristão: a vocação dos esposos é anunciar e testemunhar, com o seu amor e a sua união, o amor de Cristo pela sua Igreja. Dito de outra forma: a união dos esposos cristãos deve ser, aos olhos do mundo, um sinal e um reflexo do “mistério” de amor que une Cristo e a Igreja.

ACTUALIZAÇÃO
¨ O compromisso com Jesus e com a proposta de vida nova que Ele veio apresentar mexe com a totalidade da vida do homem e tem consequências em todos os níveis da existência, nomeadamente ao nível da relação familiar. Para o seguidor de Jesus, o espaço da relação familiar tem de ser também o lugar onde se manifestam os valores de Jesus, os valores do Reino. Com a sua partilha de amor, com a sua união, com a sua comunhão de vida, o casal cristão é chamado a ser sinal e reflexo da união de Cristo com a sua Igreja. “Os esposos, feitos à imagem de Deus e estabelecidos numa ordem verdadeiramente pessoal, estejam unidos em comunhão de afecto e de pensamento e com mútua santidade de modo que, seguindo a Cristo, princípio da vida, se tornem, pela fidelidade do seu amor, através das alegrias e sacrifícios da sua vocação, testemunhas daquele mistério de amor que Deus revelou ao mundo com a sua morte e ressurreição” (Gaudium et Spes, 52).
¨ Para Paulo, o amor que une o marido e a esposa deve ser um amor como o de Cristo pela sua Igreja. Desse amor devem, portanto, estar ausentes quaisquer sinais de egoísmo, de prepotência, de exploração, de injustiça… Deve ser um amor que se faz doação total ao outro, que é paciente, que não é arrogante nem orgulhoso, que compreende os erros e as falhas dos outro, que tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (cf. 1 Cor 13,4-7).
¨ Para Paulo, o amor que une a esposa e o marido deve ser um amor que se faz serviço simples e humilde. Não se trata de exigir submissão de um a outro, mas trata-se de pedir que os crentes manifestem total disponibilidade para servir e para dar a vida, sem esperar nada em troca. Trata-se de seguir o exemplo de Cristo que não veio para afirmar a sua superioridade e para ser servido, mas para servir e dar vida. O matrimónio cristão não pode tornar-se uma competição para ver quem tem mais direitos ou mais obrigações, mas uma comunhão de vida de pessoas que, a exemplo de Cristo, fazem da sua existência uma partilha e um serviço a todos os irmãos que caminham ao seu lado.
¨ Paulo utiliza, neste texto, a propósito das mulheres, uma palavra que não devemos absolutizar: “submissão”. Esta palavra deve ser entendida no contexto sócio-cultural da época, em que o marido era considerado a referência fundamental da ordem familiar. É claro que, nos dias de hoje, Paulo não teria usado este termo para falar da relação da esposa com o marido. A afirmação de Paulo não pode servir para fundamentar qualquer tipo de discriminação contra as mulheres… Aliás, Paulo dirá, noutras circunstâncias, que “não há judeu nem grego, não há escravo nem livre, não há homem e mulher, porque todos sois um só em Cristo Jesus” (Gal 3,28).



ALELUIA – cf. Jo 6,63c.68c

Aleluia. Aleluia.
As vossas palavras, Senhor, são espírito e vida:


Vós tendes palavras de vida eterna.


EVANGELHO – Jo 6,60-69

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo,


muitos discípulos, ao ouvirem Jesus, disseram:

«Estas palavras são duras.

Quem pode escutá-las?»

Jesus, conhecendo interiormente

que os discípulos murmuravam por causa disso,

perguntou-lhes:

«Isto escandaliza-vos?

E se virdes o Filho do homem

subir para onde estava anteriormente?
O espírito é que dá vida,
a carne não serve de nada.
As palavras que Eu vos disse são espírito e vida.
Mas, entre vós, há alguns que não acreditam».
Na verdade, Jesus bem sabia, desde o início,
quais eram os que não acreditavam
e quem era aquele que O havia de entregar.
E acrescentou:
«Por isso é que vos disse:
Ninguém pode vir a Mim,
se não lhe for concedido por meu Pai».
A partir de então, muitos dos discípulos afastaram-se
e já não andavam com Ele.
Jesus disse aos Doze:
«Também vós quereis ir embora?»
Respondeu-Lhe Simão Pedro:
«Para quem iremos, Senhor?
Tu tens palavras de vida eterna.
Nós acreditamos
e sabemos que Tu és o Santo de Deus».


AMBIENTE

Estamos no final do episódio que começou com a multiplicação dos pães e dos peixes (cf. Jo 6,1-15) e que continuou com o “discurso do pão da vida” (cf. Jo 6,22-59). Trata-se de um episódio atravessado por diversos equívocos e onde se manifesta a perplexidade e a confusão daqueles que escutam as palavras de Jesus… A multidão esperava um messias rei que lhe oferecesse uma vida confortável e pão em abundância e Jesus mostrou que não veio “dar coisas”, mas oferecer-Se a Ele próprio para que a humanidade tivesse vida; a multidão esperava de Jesus uma proposta humana de triunfo e de glória e Jesus convidou-a a identificar-se com Ele e a segui-l’O no caminho do amor e do dom da vida até à morte… Os interlocutores de Jesus perceberam claramente que Jesus os tinha colocado diante de uma opção fundamental: ou continuar a viver numa lógica humana, virada para os bens materiais e para as satisfações mais imediatas, ou o assumir a lógica de Deus, seguindo o exemplo de Jesus e fazendo da vida um dom de amor para ser partilhado. Instalados nos seus esquemas e preconceitos, presos a aspirações e sonhos demasiado materiais, desiludidos com um programa que lhes parecia condenado ao fracasso, os interlocutores de Jesus recusaram-se a identificar-se com Ele e com o seu programa.


O nosso texto mostra-nos a reacção negativa de “muitos discípulos” às propostas que Jesus faz. Nem todos os discípulos estão dispostos a identificar-se com Jesus (“comer a sua carne e beber o seu sangue”) e a oferecer a sua vida como dom de amor que deve ser partilhado com toda a humanidade. Temos de situar esta “catequese” no contexto em que vivia a comunidade joânica, nos finais do séc. I… A comunidade cristã era discriminada e perseguida; muitos discípulos afastavam-se e trilhavam outros caminhos, recusando-se a seguir Jesus no caminho do dom da vida. Muitos cristãos, confusos e perplexos, perguntavam: para ser cristão é preciso percorrer um caminho tão radical e de tanta exigência? A proposta de Jesus será, efectivamente, um caminho de vida plena, ou um caminho de fracasso e de morte? É a estas questões que o “catequista” João vai tentar responder.

MENSAGEM
A perícopa divide-se em duas partes. A primeira (vers. 60-66) descreve o protesto de um grupo de discípulos face às exigências de Jesus; a segunda (vers. 67-69) apresenta a resposta dos Doze à proposta que Jesus faz. Estes dois grupos (os “muitos discípulos” da primeira parte e os “Doze” da segunda parte) representam duas atitudes distintas face a Jesus e às suas propostas.


Para os “discípulos” de que se fala na primeira parte do nosso texto, a proposta de Jesus é inadmissível, excessiva para a força humana (vers. 60). Eles não estão dispostos a renunciar aos seus próprios projectos de ambição e de realização humana, a embarcar com Jesus no caminho do amor e da entrega, a fazer da própria vida um serviço e uma partilha com os irmãos. Esse caminho parece-lhes, além de demasiado exigente, um caminho ilógico. Confrontados com a radicalidade do caminho do Reino, eles não estão dispostos a arriscar.

Na resposta à objecção desses “discípulos”, Jesus assegura-lhes que o caminho que propõe não é um caminho de fracasso e de morte, mas é um caminho destinado à glória e à vida eterna. A “subida” do Filho do Homem, após a morte na cruz, para reentrar no mundo de Deus, será a “prova provada” de que a vida oferecida por amor conduz à vida em plenitude (vers. 61-62). Esses “discípulos” não estão dispostos a acolher a proposta de Jesus porque raciocinam de acordo com uma lógica humana, a lógica da “carne”; só o dom do Espírito possibilitará aos crentes perceber a lógica de Jesus, aderir à sua proposta e seguir Jesus nesse caminho do amor e da doação que conduz à vida (vers. 63).

Na realidade, esses discípulos que raciocinam segundo a lógica da “carne” seguem Jesus pelas razões erradas (a glória, o poder, a fácil satisfação das necessidades materiais mais básicas). A sua adesão a Jesus é apenas exterior e superficial. Jesus tem consciência clara dessa realidade. Ele sabe até que um dos “discípulos” O vai trair e entregar nas mãos dos líderes judaicos (vers. 64). De qualquer forma, Jesus encara a decisão dos discípulos com tranquilidade e serenidade. Ele não força ninguém; apenas apresenta a sua proposta – proposta radical e exigente – e espera que o “discípulo” faça a sua opção, com toda a liberdade.

Em última análise, a vida nova que Jesus propõe é um dom de Deus, oferecido a todos os homens (vers. 65). O termo deste movimento que o Pai convida o “discípulo” a fazer é o encontro com Jesus e a adesão ao seu projecto. Se o homem não está aberto à acção do Pai e recusa os dons de Deus, não pode integrar a comunidade dos discípulos e seguir Jesus.

A primeira parte da cena termina com a retirada de “muitos discípulos” (vers. 66). O programa exposto por Jesus, que exige a renúncia às lógicas humanas de ambição e de realização pessoal, é recusado… Esses “discípulos” mostram-se absolutamente indisponíveis para percorrer o caminho de Jesus.

Confirmada a deserção desses “discípulos”, Jesus pede ao grupo mais restrito dos “Doze” que façam a sua escolha: “também vós quereis ir embora?” (vers. 67). Repare-se que Jesus não suaviza as suas exigências, nem atenua a dureza das suas palavras… Ele está disposto a correr o risco de ficar sem discípulos, mas não está disposto a prescindir da radicalidade do seu projecto. Não é uma questão de teimosia ou de não querer dar o braço a torcer; mas Jesus está seguro que o caminho que Ele propõe – o caminho do amor, do serviço, da partilha, da entrega – é o único caminho por onde é possível chegar à vida plena… Por isso, Ele não pode mudar uma vírgula ao seu discurso e à sua proposta. O caminho para a vida em plenitude já foi claramente exposto por Jesus; resta agora aos “discípulos” aceitá-lo ou rejeitá-lo.

Confrontados com esta opção fundamental, os “Doze” definem claramente o caminho que querem percorrer: eles aceitam a proposta de Jesus, aceitam segui-l’O no caminho do amor e da entrega. Quem responde em nome do grupo (uso do plural) é Simão Pedro: “Para quem iremos nós, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna” (vers. 68). A comunidade reconhece, pela voz de Pedro, que só no caminho proposto por Jesus encontra vida definitiva. Os outros caminhos só geram vida efémera e parcial e, com frequência, conduzem à escravidão e à morte; só no caminho que Jesus acabou de propor (e que “muitos” recusaram) se encontra a felicidade duradoura e a realização plena do homem (vers. 68).

É porque reconhece em Jesus o único caminho válido para chegar à vida eterna que a comunidade dos “Doze” adere ao que Ele propõe (“cremos” – vers. 69a). A “fé” (adesão a Jesus) traduz-se no seguimento de Jesus, na identificação com Ele, no compromisso com a proposta que Ele faz (“comer a carne e beber o sangue” que Jesus oferece e que dão a vida eterna).

A resposta posta na boca de Pedro é precisamente a resposta que a comunidade joânica (a tal comunidade que vive a sua fé e o seu compromisso cristão em condições difíceis e que, por vezes, tem dificuldade em renunciar à lógica do mundo e apostar na radicalidade do Evangelho de Jesus) é convidada a dar: “Senhor, as tuas propostas nem sempre fazem sentido à luz dos valores que governam o nosso mundo; mas nós estamos seguros de que o caminho que Tu nos indicas é um caminho que leva à vida eterna. Queremos escutar as tuas palavras, identificar-nos contigo, viver de acordo com os valores que nos propões, percorrer contigo esse caminho do amor e da doação que conduz à vida eterna.

ACTUALIZAÇÃO
¨ O Evangelho deste domingo põe claramente a questão das opções que nós, discípulos de Jesus, somos convidados a fazer… Todos os dias somos desafiados pela lógica do mundo, no sentido de alicerçarmos a nossa vida nos valores do poder, do êxito, da ambição, dos bens materiais, da moda, do “politicamente correcto”; e todos os dias somos convidados por Jesus a construir a nossa existência sobre os valores do amor, do serviço simples e humilde, da partilha com os irmãos, da simplicidade, da coerência com os valores do Evangelho… É inútil esconder a cabeça na areia: estes dois modelos de existência nem sempre podem coexistir e, frequentemente, excluem-se um ao outro. Temos de fazer a nossa escolha, sabendo que ela terá consequências no nosso estilo de vida, na forma como nos relacionamos com os irmãos, na forma como o mundo nos vê e, naturalmente, na satisfação da nossa fome de felicidade e de vida plena. Não podemos tentar agradar a Deus e ao diabo e viver uma vida “morna” e sem exigências, procurando conciliar o inconciliável. A questão é esta: estamos ou não dispostos a aderir a Jesus e a segui-l’O no caminho do amor e do dom da vida?
¨ Os “muitos discípulos” de que fala o texto que nos é proposto não tiveram a coragem para aceitar a proposta de Jesus. Amarrados aos seus sonhos de riqueza fácil, de ambição, de poder e de glória, não estavam dispostos a trilhar um caminho de doação total de si mesmos em benefício dos irmãos. Este grupo representa esses “discípulos” de Jesus demasiado comprometidos com os valores do mundo, que até podem frequentar a comunidade cristã, mas que no dia a dia vivem obcecados com a ampliação da sua conta bancária, com o êxito profissional a todo o custo, com a pertença à elite que frequenta as festas sociais, com o aplauso da opinião pública… Para estes, as palavras de Jesus “são palavras duras” e a sua proposta de radicalidade é uma proposta inadmissível. Esta categoria de “discípulos” não é tão rara como parece… Em diversos graus, todos nós sentimos, por vezes, a tentação de atenuar a radicalidade da proposta de Jesus e de construir a nossa vida com valores mais condizentes com uma visão “light” da existência. É preciso estarmos continuamente numa atitude de vigilância sobre os valores que nos norteiam, para não corrermos o risco de “virar as costas” à proposta de Jesus.
¨ Os “Doze” ficaram com Jesus, pois estavam convictos de que só Ele tem “palavras que comunicam a vida definitiva”. Eles representam aqueles que não se conformam com a banalidade de uma vida construída sobre valores efémeros e que querem ir mais além; representam aqueles que não estão dispostos a gastar a sua vida em caminhos que só conduzem à insatisfação e à frustração; representam aqueles que não estão dispostos a conduzir a sua vida ao sabor da preguiça, do comodismo, da instalação; representam aqueles que aderem sinceramente a Jesus, se comprometem com o seu projecto, acolhem no coração a vida que Jesus lhes oferece e se esforçam por viver em coerência com a opção por Jesus que fizeram no dia do seu Baptismo. Atenção: esta opção pelo seguimento de Jesus precisa de ser constantemente renovada e constantemente vigiada, a fim de que o nível da coerência e da exigência se mantenha.
¨ Na cena que o Evangelho de hoje nos traz, Jesus não parece estar tão preocupado com o número de discípulos que continuarão a segui-l’O, quanto com o manter a verdade e a coerência do seu projecto. Ele não faz cedências fáceis para ter êxito e para captar a benevolência e os aplausos das multidões, pois o Reino de Deus não é um concurso de popularidade… Não adianta escamotear a verdade: o Evangelho que Jesus veio propor conduz à vida plena, mas por um caminho que é de radicalidade e de exigência. Muitas vezes tentamos “suavizar” as exigências do Evangelho, a fim de que ele seja mais facilmente aceite pelos homens do nosso tempo… Temos de ter cuidado para não desvirtuarmos a proposta de Jesus e para não despojarmos o Evangelho daquilo que ele tem de verdadeiramente transformador. O que deve preocupar-nos não é tanto o número de pessoas que vão à Igreja; mas é, sobretudo, o grau de radicalidade com que vivemos e testemunhamos no mundo a proposta de Jesus.
¨ Um dos elementos que aparece nitidamente no nosso texto é a serenidade com que Jesus encara o “não” de alguns discípulos ao projecto que Ele veio propor. Diante desse “não”, Jesus não força as coisas, não protesta, não ameaça, mas respeita absolutamente a liberdade de escolha dos seus discípulos. Jesus mostra, neste episódio, o respeito de Deus pelas decisões (mesmo erradas) do homem, pelas dificuldades que o homem sente em comprometer-se, pelos caminhos diferentes que o homem escolhe seguir. O nosso Deus é um Deus que respeita o homem, que o trata como adulto, que aceita que ele exerça o seu direito à liberdade. Por outro lado, um Deus tão compreensivo e tolerante convida-nos a dar mostras de misericórdia, de respeito e de compreensão para com os irmãos que seguem caminhos diferentes, que fazem opções diferentes, que conduzem a sua vida de acordo com valores e critérios diferentes dos nossos. Essa “divergência” de perspectivas e de caminhos não pode, em nenhuma circunstância, afastar-nos do irmão ou servir de pretexto para o marginalizarmos e para o excluirmos do nosso convívio.



ALGUMAS SUGESTÕES PRÁTICAS PARA O 21º DOMINGO DO TEMPO COMUM

(adaptadas de “Signes d’aujourd’hui”)

1. A PALAVRA MEDITADA AO LONGO DA SEMANA.


Ao longo dos dias da semana anterior ao 21º Domingo do Tempo Comum, procurar meditar a Palavra de Deus deste domingo. Meditá-la pessoalmente, uma leitura em cada dia, por exemplo… Escolher um dia da semana para a meditação comunitária da Palavra: num grupo da paróquia, num grupo de padres, num grupo de movimentos eclesiais, numa comunidade religiosa… Aproveitar, sobretudo, a semana para viver em pleno a Palavra de Deus.


2. BILHETE DE EVANGELHO.


Não há dúvida que Pedro não tinha compreendido todas as palavras de Jesus sobre o Pão da Vida, mas, um dia, ele tinha deixado tudo para seguir este Mestre que falava e agia com autoridade. Ele tinha-Lhe dado toda a sua confiança sem reservas: as suas palavras eram palavras de vida, os seus gestos eram gestos de vida. Então porque não aceitar que toda a sua pessoa fosse doadora de vida eterna? Pedro não se vê, pois, a deixar Aquele que promete a vida em nome de Deus. Imagina-se o sofrimento de Jesus ao ver alguns dos seus discípulos deixarem de O seguir. Mas imagina-se também a sua alegria diante da confiança daqueles que não O deixarão, mesmo se vierem a conhecer abandono momentâneo, negação, dúvida… Estamos prontos a fazer o acto de fé de Pedro: “Senhor, para quem iremos nós?” Em Cristo, e somente n’Ele, nunca ficaremos decepcionados!


3. À ESCUTA DA PALAVRA.


O escândalo não tardou em rebentar! “Estas palavras são duras. Quem pode escutá-las?” Desta vez, não são os escribas e os fariseus que se opõem violentamente a Jesus, mas a maior parte dos seus discípulos. No lugar de Jesus, teríamos, sem dúvida, tentado acalmar os espíritos dizendo, por exemplo, que comer o seu corpo, beber o seu sangue para ter a vida eterna, era uma imagem, certamente chocante, mas apenas uma imagem! Nada disso com Jesus! Ele não apenas não retira nenhuma das suas palavras, mas provoca os Doze: “Também vós quereis ir embora?” Ele aceitaria antes ver partir os seus discípulos mais próximos do que negar uma só das suas palavras! O desafio era capital, incontornável. Não podemos apagar estas palavras se queremos ser seus discípulos. Tudo à luz do acontecimento central da Morte e Ressurreição, celebrado na Eucaristia! Isso exige uma dupla atitude para entrarmos no mistério da Eucaristia: Reconhecemos verdadeiramente neste homem, Jesus de Nazaré, o Filho de Maria, o verdadeiro Filho único de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos, como dizemos no Credo? Cremos verdadeiramente que Jesus ressuscitou e é verdadeiramente vencedor da morte? Aí está o centro da nossa fé, onde tudo se decide! Quando comungamos o corpo e o sangue de Cristo, dizemos: “Ámen! Adiro a esta presença de Jesus ressuscitado com todas as fibras do meu ser!” Uma fé celebrada na Eucaristia a marcar toda a nossa existência… Não há meios-termos!


4. PARA A SEMANA QUE SE SEGUE…


Qual é a minha fé? Cada um de nós pode interrogar-se: posso sinceramente dizer a minha fé com as palavras de Pedro? Se sim, terei, nos próximos dias, a força de a testemunhar junto de uma pessoa que duvida, que procura, ou que contesta a fé cristã? Quais são os meios que tenho para alimentar a minha fé?



FONTE:


UNIDOS PELA PALAVRA DE DEUS

PROPOSTA PARA

ESCUTAR, PARTILHAR, VIVER E ANUNCIAR A PALAVRA NAS COMUNIDADES DEHONIANAS

Grupo Dinamizador:

P. Joaquim Garrido, P. Manuel Barbosa, P. José Ornelas Carvalho

Província Portuguesa dos Sacerdotes do Coração de Jesus (Dehonianos)

Rua Cidade de Tete, 10 – 1800-129 LISBOA – Portugal

Tel. 218540900 – Fax: 218540909





Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Marcadores em - ALÔ VIDEOSFERA LINK IN

OBRIGADA PELA VISITA. VOLTE SEMPRE!

OBRIGADA PELA VISITA. VOLTE SEMPRE!