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quinta-feira

Livro Imitação de Cristo

PREFÁCIO
  Pe. José Maria Cabral
Apresentamos ao público brasileiro uma nova edição dos quatro livros da Imitação de Cristo, traduzidos do original latino em língua portuguesa. (Edição de 1981)
Cremos desnecessário dar justificativa deste empreendimento. São demasiado conhecidos os benefícios prestados à humanidade por esta obra imcomparável, para que fundamentemos as razões do nosso humilde trabalho.
Escrito nos tempos do misticismo medieval, este livro atravessou tantos séculos sem perder nada de seu valor terapêutico para os males que afligem a alma humana. A razão disso é que a Imitação corresponde, admiravelmente, aos nossos supremos anseios, infundindo luz à inteligência e, conforto ao coração.
Não se conta o número daqueles que beberam nestas páginas inspiradas nos ensinamentos da verdade e aí encontraram as veredas da justiça incorruptível.
Eis porque empregamos nesse trabalho o melhor dos nossos esforços.

A Imitação compreende quatro livros: 1º Avisos úteis para a vida espiritual; 2º Exortações à vida interior; 3º Da consolação interior; 4º Do Sacramento do Altar.
O primeiro destes livros visa desprender o homem de si mesmo. Contém, por assim dizer, a súmula dos elementos necessários à vida espiritual, de tudo o que é impressindível a encaminhar o homem para a sua finalidade eterna. Começa pelo convite à perfeição, que Deus dirige à alma fervorosa e conclui pelo própósito de sincera emenda da vida.
O segundo livro trata da vida interior.
Os seis primeiros capítulos mostram como a paz interior prepara o advento do reino de Deus. os restantes indicam os meios necessários ao estabelecimento do reino de Deus na alma cristã.
O terceiro livro, de todos o mais extenso, compõe-se de diálogos entre Cristo e o discípulo que aprende os segredos do amor divino.
Os quatro primeiros capítulos são comunicações de Cristo com a alma fiel. Os seis seguintes tratam do amor de Deus e da prática da humildade. Do capítulo XI até ao XXII, inclusive, o autor parece tomar por base de seus ensinamentos esta verdade: Deus é o princípio donde promanam todos os bens espirituais. A paz da consciência e a liberdade interior constituem a matéria dos vinte e quatro capítulos que se seguem. Do capítulo XLVII a LII, inclusive, encontram-se piedosos esclarecimentos sobre a vida eterna e os meios para a sua aquisição. Os quatro capítulos próximos discorrem sobre os diversos movimentos da natureza e as operações da graça.
Do capítulo LVII ao fim do livro vários  conselhos sobre a vida perfeita formam o assunto principal.
O quarto livro versa acerca de união da alma fiel com Cristo, por meio do Sacramento da Eucaristia. Principia por uma exortação ou convite à sagrada comunhão. Do capítulo V ao X, exclusive, enumera-se as disposições necessárias para uma comunhão fervorosa. Os capitulos X e XI, ocupam-se da recepção frequente do Sacramento do altar. Os restantes tratam das disposições com que a alma piedosa deve se preparar para o banquete eucarístico.
Esta longa via interior da alma que procura o seu fim supremo, o piedoso autor a percorreu, em profundas meditações, durante longos anos, antes que transladasse para o papel as suas experiências e os seus sentimentos, suas emoções fervorosas e seus embates íntimos. Daqui o vigor do estilo, a penetração psicológica, a concisão na frase e a unção de piedade que respiram estas páginas.
O conjunto do livro revela um conhecimento perfeito das Sagradas Escrituras e um estudo acurado dos Santos Padres. Aqui reside o segredo dos maravilhosos efeitos que a Imitação produz nas almas.
Para confirmar o valor desta obra admirável citaremos o testemunho de alguns autores profanos.
O´Connell, Donoso Cortês e Garcia Moreno liam, diariamente, um capítulo da Imitação. Corneille e F. de Lamennais traduziram-na para o francês. Lamartine chama-a "livro ditado pelos anjos".
Sainte-Beuve, em Volupté, George Sand, em Spiridion e Huysmans, em En route, fazem o elogio deste livro incomparável.
Costumam os prefaciadores da Imitação dizer algo sobre o autor da mesma.
A autoria da Imitação tem provocado, no decorrer dos séculos, muitas controvérsias e vários nomes respeitáveis foram indicados como escritores desta obra.
Entre os mais insistentemente nomeados citam-se o célebre chanceler da Universidade de Paris, um abade beneditino do Piemonte  e Tomás de Kempis, cônego regular de Santo Agostinho, do mosteiro de Sant`Ana, próximo de Zuolle, nos Países Baixos.
Em nossos dias prevalece a opinião de que foi este último quem escreveu os quatro livros que nos ocupamos. Assim pensam os eruditos nossos contemporâneos.
Em favor de Kempis militam várias razões, quiçá provas convincentes.
Guardam-se setenta e seis manuscritos da Imitação, dos quais sessenta, pelo menos trazem o nome de Tomás, entre estes se destaca o conhecido manuscrito de 1441, conservado na Biblioteca Real de Bruxelas, manuscrito a que chamam autógrafo Kempense, em razão da assinatura que traz.
As edições mais antigas, isto é, as anteriores ao século XVI, trazem o nome de Tompas de Kempis como o do autor.
Em último lugar, convém lembrar que os contemporâneos de Tompás, inclusive o cronista de sua congregação, proclamam-no  ao autor deste livro
Aceitando esses argumentos, teremos que admitir autor dos quatro livros esse cônego regular, nascido em Colônia, na Alemanha, em 1330 e falecido em 1471, na avançada idade de 91 anos. Deixou ele vários escritos, referentes todos a assumentos religiosos.
Reconhecem todos os tradutores quanto é árdua a missão de transplantar de um idioma para outro o pensamento alheio.
Em nosso caso a dificuldade aumenta, atendendo-se ao gênero e à época em que foi escrito.
Não obstante isso, procuramos reproduzir, em linguagem portuguesa, o mais fielmente possível as idéias do autor, abstraindo de qualquer preocupação de fazer um trabalho erudito e revestido de brilhante forma literária. Isso porque a Imitação tem suficiente valor intrínseco e não necessita de que se lhe acrescente alogo para ser lida e apreciada e para produzir copiosos frutos de bençãos e salvação. Pelo mesmo motivo dispensamos notas explicativas e comentários.
Tivemos em mira fins sublimes: a glória de Deus e o bem das almas.

       Fonte: Livro Imitação de Cristo - edição 1911                                                               

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Saúde e Paz!

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